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2008/04/29

Aos Produtores Florestais da Bacia do Rio Seia.
Ou duma “empresa criativa”, “incubadora” doutras empresas criativas. 

Volto a dirigir-me a Vós, como em geral aos nossos congéneres de entre o Mondego e a Estrada Nacional n.º 17, mais conhecida por Estrada da Beira.

Especificamente o faço, para falar-vos de um aspecto novo da sociedade que se pretende criar, a qual, visando a gestão conjunta das nossas florestas, pode simultaneamente ser motor empolgante para a promoção de sociedades com objectivos mais circunscritos, mais precisos e porventura até mais motivadores. Viu-se aqui, pela listagem apresentada, que o uso múltiplo da floresta compreende uma boa dúzia de actividades diversificadas, cada uma das quais poderá ser, por si, objecto duma sociedade independente e suficientemente motivada e motivadora.

Ao estimular a criação de várias empresas, para cobrirmos toda a listagem, se a empresa-mãe não entender encarregar-se directamente da exploração dalgumas ou todas as áreas dessa listagem, é fácil imaginar a empresa-mãe no papel de “incubadora de empresas criativas”, cada uma das quais com o seu projecto específico de negócio.

Mas não basta que cada objecto de negócio seja específico. De facto, a ideia que preside a toda esta concepção implica, sobretudo, que o negócio seja desenvolvido e explorado com características criativas, isto é, tirando o máximo partido de qualidades das pessoas associadas, agregadas para tal efeito: o seu dinamismo; o sentido inovador profundo e persistente; a procura constante de soluções originais, mesmo soluções de choque; a forte capacidade mobilizadora de iniciativas; a atracção notável pelo empreendedorismo; o elevado sentido comercial e visão do futuro.

À empresa-mãe caberá, tanto quanto possível, para além dos impulsos iniciais e da criação de ambiente propício às várias iniciativas, fornecer a estas alguns meios logísticos de base, como: espaço físico de funcionamento; orientações quanto às exigências a satisfazer para a criação e arranque de cada empresa; facilidades e oportunidades de formação; ajudas na elaboração de planos de negócios; estímulos ao estabelecimento de parcerias; etc.

Em suma, pretende-se fazer perceber e agir no sentido de que o mais completo aproveitamento e desenvolvimento integral da floresta, venha a ser, na verdade, um forte motor para o desenvolvimento igualmente integral da região, em todos os seus aspectos e potencialidades, conhecidas e a descobrir ou inventar.

Seia, 27.04.2008

A.C.R.

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