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2008/03/11

Proclamação aos Proprietários Florestais
 

Nós, Produtores Florestais, Queremos Gerir, Defender e Promover, Nós Próprios,

Os Nossos Projectos para a Floresta, Que Entendemos Serem os Mais Adequados.


Explorar racionalmente e a fundo a floresta e os terrenos florestais é o grande e essencial objectivo da empresa que nos propomos criar e promover, com o maior número de proprietários do concelho de Seia.

A floresta e os terrenos florestais não se esgotam na exploração da madeira, lenha e resinas.

Há muitas outras vertentes a explorar.

1. Pode-se cultivar cogumelos comestíveis;

2. Ou plantas medicinais e aromáticas;

3. Fazer apicultura em larga escala;

4. Explorar a pastorícia e a criação de gado;

5. Organizar sistematicamente a produção de lã de ovinos e caprinos;

6. Aproveitar a biomassa (resíduos florestais) na produção de energia e adubos naturais;

7. Recuperar, para “turismo de habitação em espaço florestal” (THEF), ruínas de antigas casas, de caseiros por exemplo;

8. Lançar actividades de lazer e desportos radicais;

9. Criar ambiente para actividades turístico-culturais;

10. Desenvolver locais e equipamentos para restauração e hotelaria;

11. Promover a pesca desportiva em lagoas artificiais;

Etc.

Do rio Mondego à Estrada da Beira e dos limites do concelho de Oliveira do Hospital aos limites do concelho de Gouveia, limites nos dois casos com o concelho de Seia, são entre 15.000 e 20.000 hectares, onde se contam mais de 5.000 prédios rústicos, pertencentes a dois ou três mil proprietários, numas dez freguesias, das mais importantes do concelho de Seia.

Pensamos haver condições excepcionais para se criar uma empresa que, remunerando os proprietários e com a sua autorização, explore nesse espaço algumas, bastantes ou mesmo todas as vertentes de actividade enumeradas acima, conforme os donos dos prédios rústicos em causa decidirmos, nas assembleias-gerais de sócios da empresa que vamos promover.

Será, se assim quisermos, o maior projecto de desenvolvimento agro-florestal-pecuário na região, desde sempre.

As vias de desenvolvimento propostas poderão, nos primeiros cinco anos de funcionamento, crescentemente intenso, da sociedade, implicar investimentos superiores a dez milhões de Euros; mas também a criação de mais de trezentos postos de trabalho permanente, a maior parte a preencher com mão-de-obra de qualificação técnica média e superior.

Por outro lado, cerca de metade ou mais daquele investimento será feito na defesa e melhoria da floresta, portanto coberto a 90% por subvenções públicas, se a legislação actual dos apoios do Estado à floresta se mantiver em vigor, como parece mais provável.

A propriedade de terrenos florestais ou florestáveis, que hoje, na zona em questão, não se transacciona, em média, a mais de mil Euros o hectare, deverá beneficiar duma importante valorização, que se admite possa ir para entre o dobro e o triplo daquele montante, pelo menos, até ao fim dos referidos primeiros cinco anos da empresa, quando, aliás, o rendimento dos investimentos a fazer, nesse período, estará naturalmente bastante longe ainda do seu máximo.

Excessos de optimismo?

Não se pensa que o sejam, pois que os produtos a resultarem dos investimentos nas vertentes listadas – madeira, lenhas e resinas; cogumelos comestíveis; plantas medicinais e aromáticas; mel e cera de abelhas; pastos para gado, bem como carne, leite e lãs; energia, sob a forma de briquetes, e adubos naturais; casas recuperadas para THEF; actividades de lazer e desportos radicais; promoção de atractivos turístico-culturais; iniciativas de restauração e hotelaria; pesca desportiva em lagoas artificiais; etc. – tudo isso são produtos com procura assegurada, alguns correspondendo mesmo a fortes carências do mercado da oferta na região, em Portugal e na Península.

Um Grupo
de Produtores Florestais

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