2008/04/24
As escolhas do PSD em “directas”…
Parecem agora mais clarificadas mas também me parece que confirmam o que aqui se escreveu sobre a situação de certo anacronismo profundo em que o PSD caiu.
Digo isso, em primeiro lugar, pela candidatura, finalmente declarada, da Dr.ª Manuela Ferreira Leite.
Perante ela, todos os mais candidatos se tornam subitamente desistentes…
Com excepção de Santana Lopes.
Parece-me o panorama perfeitamente concludente, quanto ao que aqui escrevi sobre o anquilosamento do PSD à volta da fidelidade cega dos seus barões às origens de há quarenta ou cinquenta anos, ou seja, da mentalidade e motivações, ultrapassadas, dos seus barões ainda instalados.
Objectivamente, afigura-se terem obtido uma grande vitória, ao convencerem Ferreira Leite a candidatar-se.
As eleições o dirão, julgo que inequivocamente, visto, tudo indica, que irão disputar-se entre M. Ferreira Leite e P. Santana Lopes, isto é, entre a representante dos barões herdeiros fidelíssimos do PSD de há cinquenta anos, e o representante dos que querem um PSD renovado na sua mentalidade, isto é, capaz daquilo a que chamei uma “inovação actualizada”.
Entre qual deles decidirão as “bases”, nas directas próximas?
Só o saberemos uma vez contados os votos, mas não será mau que os votantes se lembrem dos tempos em que estamos, tempos confirmados de amplo repúdio por conivências com radicalismos que, embora já então em queda, ainda se usavam há quase cinquenta anos…
Mas estão hoje inoperantes e totalmente ultrapassados.
Em todos os partidos há hoje gente que o compreende.
É evidente que também no PSD há muita gente assim.
A.C.R.
Digo isso, em primeiro lugar, pela candidatura, finalmente declarada, da Dr.ª Manuela Ferreira Leite.
Perante ela, todos os mais candidatos se tornam subitamente desistentes…
Com excepção de Santana Lopes.
Parece-me o panorama perfeitamente concludente, quanto ao que aqui escrevi sobre o anquilosamento do PSD à volta da fidelidade cega dos seus barões às origens de há quarenta ou cinquenta anos, ou seja, da mentalidade e motivações, ultrapassadas, dos seus barões ainda instalados.
Objectivamente, afigura-se terem obtido uma grande vitória, ao convencerem Ferreira Leite a candidatar-se.
As eleições o dirão, julgo que inequivocamente, visto, tudo indica, que irão disputar-se entre M. Ferreira Leite e P. Santana Lopes, isto é, entre a representante dos barões herdeiros fidelíssimos do PSD de há cinquenta anos, e o representante dos que querem um PSD renovado na sua mentalidade, isto é, capaz daquilo a que chamei uma “inovação actualizada”.
Entre qual deles decidirão as “bases”, nas directas próximas?
Só o saberemos uma vez contados os votos, mas não será mau que os votantes se lembrem dos tempos em que estamos, tempos confirmados de amplo repúdio por conivências com radicalismos que, embora já então em queda, ainda se usavam há quase cinquenta anos…
Mas estão hoje inoperantes e totalmente ultrapassados.
Em todos os partidos há hoje gente que o compreende.
É evidente que também no PSD há muita gente assim.
A.C.R.
Etiquetas: PSD/Directas