2008/04/10
Bodas de Ouro… as nossas
Eu e a Maria da Graça comemorámos no Domingo, seis de Abril, os cinquenta anos do nosso casamento.
Que há cinquenta anos teve lugar num Domingo também, e era Domingo de Páscoa, numa igreja muito perto de Vila Real (Trás-os-Montes), sede da paróquia de Mateus.
As bodas de ouro fomos comemorá-las em Santa Cruz, praia do concelho de Torres Vedras, onde era mais fácil encontrarmo-nos todos: os filhos, noras, netos (e namorados/noivos) e bisneta, vindos de Lisboa-Cascais, e nós dois, simultaneamente pais, sogros, avós e bisavós daquela gente toda, idos de Várzea de Meruge ao encontro daqueles.
E que bem se comportaram – como se muito compenetrados todos – mesmo os mais pequeninos, uns seis de menos de oito/nove anos!
No total, éramos vinte oito da mesma família.
Foi extraordinária a compostura com que todos seguiram a cerimónia religiosa da bênção das alianças, com toda a solenidade e desenvolvimento que o Rev.do Prior da Paróquia quis dar-lhe e que todos os muitos paroquianos participantes da celebração dominical acompanharam com a maior devoção, o que muito nos sensibilizou.
Ao Senhor P.e Nelson já assegurei, mas quero repetir aqui, que ele, os seus colaboradores e os seus paroquianos ficam para sempre nos nossos corações.
Foi tão bonito que uma das paroquianas que vieram no fim ter connosco para nos felicitar, quis ter a amabilidade de desejar que ali venhamos a festejar também as Bodas de Diamante!
Eu sorri pelo exagero, mas ela esclareceu…
“Não, não se espante! Agora festejam-se as Bodas de Diamante, não aos setenta e cinco anos mas aos sessenta!”
Respondi-lhe, aliviado…
“Ah! Então, se são só mais dez anos… Tudo é possível! Cá estaremos… Por nós, cá estaremos, querendo Deus!”
Dali fomos logo a seguir para o almoço, no Golf Hotel do Vimeiro, onde tudo decorreu também pelo melhor, de modo a podermos dizer desta festa dos cinquenta anos, eu e a Maria da Graça, que foi seguramente a mais bela festa das nossas vidas.
A.C.R.