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2008/04/21

“Notícias da semana para alguns gostos e desgostos” 


Sobre o poste aqui publicado na semana passada (6ª feira), com o título em epígrafe, recebi reparos, um dos quais por ter “esquecido” o acontecimento político talvez mais relevante da semana, nacionalmente considerada.

Ou seja, a demissão do Dr. Luís Filipe Menezes de presidente do PSD, para que fora escolhido, em eleições directas, há seis meses apenas.

Apenas?

Na verdade, tenho de concordar que deu provas duma capacidade de resistência notabilíssima ao cerco altamente agressivo que as hostes laranjinas lhe montaram desde o primeiro minuto.

Com metade da agressividade de que vêm dando provas, se a utilizassem contra os adversários que que lhes travam o acesso ao poder, rapidamente o PSD chegaria ao almejado controlo sobre os portugueses.

Que se passa, de facto, no PSD, esta espécie de fúria auto-destrutiva que simula ser um gigantesco ajuste de contas, com quase todos de cabeça perdida?

O PSD dir-se-ia estar num verdadeiro delírio, completamente descontrolado e sem respeito algum por si próprio e por cada geração de responsáveis que vai surgindo e se vai impondo.

O PSD parece de todo incapaz de aceitar a inovação actualizada.

O PSD afigura-se de todo anquilosado para aceitar mentalidade alguma que não seja de contemporâneos dos seus fundadores, ainda implantados cegamente nos tempos de há quarenta ou cinquenta anos.

A geração dos poucos que parecem tê-lo compreendido é sistematicamente hostilizada e rejeitada pelos que continuam a julgar-se e são julgados como barões respeitáveis e mesmo merecedores de respeito efectivo.

Santana Lopes, Luís Filipe Menezes, alguns outros, são desses poucos que perceberam que o passado longínquo deixou de pesar para efeitos de presente e de futuro.

Mas o esforço que fizeram, para mudar-se e mudar o Partido, não foi ainda bastante, nem didáctica nem politicamente.

Se quisesse acabar com uma imagem diria que não deixaram formar-se ainda o nosso Berlusconi, capaz até de atirar para o esquecimento total as esquerdas lunáticas.

Talvez lá cheguemos, mais tarde ou mais cedo, visto que, pelo menos em relação a essas esquerdas, se trata em Portugal de gente mais lunática ainda que os italianos agora terrivelmente esmagados nas últimas legislativas.

A.C.R.

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