2005/11/18
Nivelar por baixo, sistematicamente,
só agrava os problemas da Nação
Há greve de professores, hoje.
Deve estar a ser um “sucesso”, a avaliar pela redução drástica do trânsito e de peões nas ruas, que constatei esta manhã, vindo da minha aldeia, a 10 km, para o trabalho em Seia.
Escrevi sucesso entre aspas sem qualquer intenção de pôr reticências à greve, aliás greve exclusivamente dos docentes do ensino público.
Não quero, porém, deixar de registar mais uma opinião pessoal, na linha, de resto, das opiniões que aqui tenho largamente expresso quanto ao que considero um infelicíssimo atentado, voluntário ou involuntário, consequente ou inconsequente do Governo ao tecido social estruturante da Nação.
Sem os grupos sociais que o constituem – como o dos Magistrados; o das Forças de Segurança, militares e militarizadas; o dos Professores e mais agentes do Ensino e Educação; o dos Empresários das pequenas e médias empresas; etc. – não funcionaria, desestruturar-se-ia, deixaria em pouco tempo de existir a Nação.
A obsessão de tudo nivelar por baixo leva exactamente a isso.
É certo que os sacrifícios exigíveis num País que chegou ao estado do nosso têm de ser partilhados com equidade. Mas a equidade não pode levar à destruição nem à humilhação dos grupos sociais estruturantes da Nação.
O Governo não tem que pactuar com aqueles “propagandistas” para os quais todas as diferenças de tratamento correspondem a “privilégios”.
Há “privilégios” e diferenças que se justificam porque correspondem a méritos e/ou sacrifícios exigidos em certas profissões ou estados profissionais.
Ignorá-lo é cegueira e, mais tarde ou mais cedo, não leva a nada de bom.
A.C.R.
Outros postes relacionados com o assunto:
Trapalhada na Presidência da República. A importância dos resultados das Autárquicas;
O “racismo” de certo socialismo, castigado pelos resultados das Autárquicas;
Ingovernabilidade? Para um salazarismo democrático (XIII);
Sociedade civil e Estado não têm que ter interesses opostos;
Encruzilhadas;
Encruzilhadas/Promessa cumprida;
Deve estar a ser um “sucesso”, a avaliar pela redução drástica do trânsito e de peões nas ruas, que constatei esta manhã, vindo da minha aldeia, a 10 km, para o trabalho em Seia.
Escrevi sucesso entre aspas sem qualquer intenção de pôr reticências à greve, aliás greve exclusivamente dos docentes do ensino público.
Não quero, porém, deixar de registar mais uma opinião pessoal, na linha, de resto, das opiniões que aqui tenho largamente expresso quanto ao que considero um infelicíssimo atentado, voluntário ou involuntário, consequente ou inconsequente do Governo ao tecido social estruturante da Nação.
Sem os grupos sociais que o constituem – como o dos Magistrados; o das Forças de Segurança, militares e militarizadas; o dos Professores e mais agentes do Ensino e Educação; o dos Empresários das pequenas e médias empresas; etc. – não funcionaria, desestruturar-se-ia, deixaria em pouco tempo de existir a Nação.
A obsessão de tudo nivelar por baixo leva exactamente a isso.
É certo que os sacrifícios exigíveis num País que chegou ao estado do nosso têm de ser partilhados com equidade. Mas a equidade não pode levar à destruição nem à humilhação dos grupos sociais estruturantes da Nação.
O Governo não tem que pactuar com aqueles “propagandistas” para os quais todas as diferenças de tratamento correspondem a “privilégios”.
Há “privilégios” e diferenças que se justificam porque correspondem a méritos e/ou sacrifícios exigidos em certas profissões ou estados profissionais.
Ignorá-lo é cegueira e, mais tarde ou mais cedo, não leva a nada de bom.
A.C.R.
Outros postes relacionados com o assunto:
Trapalhada na Presidência da República. A importância dos resultados das Autárquicas;
O “racismo” de certo socialismo, castigado pelos resultados das Autárquicas;
Ingovernabilidade? Para um salazarismo democrático (XIII);
Sociedade civil e Estado não têm que ter interesses opostos;
Encruzilhadas;
Encruzilhadas/Promessa cumprida;
Etiquetas: Ensino, racismo e racialismo, socialismo
