2005/10/12
O “racismo” de certo socialismo, castigado pelos resultados das Autárquicas
Temos aqui sido especialmente duros com o racismo em sentido literal dos nacional-racistas portugueses, particularmente anti-negro, anti-mestiço e anti-semita.
Creio negativamente determinantes as posições deles, nessa matéria, para os fraquíssimos resultados eleitorais do PNR nas Autárquicas de domingo.
O “racismo” socialista de que falo não é racismo pela cor da pele, mas nem por isso menos condenável e que tem de ser apontado à condenação geral com o mesmo empenho.
É o “racismo” visível nas recentes actuações do governo contra os “ricos” e menos “ricos”, contra os Juízes e contra os Magistrados do MP, contra os funcionários públicos em geral, contra os funcionários judiciais, contra os professores do ensino público básico e secundário, contra os quadros das Forças Armadas e contra os quadros das Forças de Segurança.
Este “racismo” socialista, repito, não tem a cor da pele na origem, mas sim o vírus marxista da perseguição às classes e grupos sociais que se afigurem ao Poder como obstáculos à sua “visão de régua, compasso e esquadro” para a sociedade sem classes, que se julgava definitivamente ultrapassada.
Resquícios do PREC, não nos cansamos de repeti-lo.
O Povo eleitor não se cansou de rejeitar a origem marxista do PREC, em 1975, porque também agora, ao primeiro cheirinho a fumo, de que a coisa estava ou poderia estar de volta e de novo a arder, logo voltou a sancionar o perigo anunciado, mas com a força do voto, nas Autárquicas do dia nove.
De nada serve aos políticos e governantes proclamarem que o governo não foi julgado nestas eleições, em que só as Autarquias estariam em jogo.
Mas então, foi só coincidência?
Oh! Que feliz coincidência, que veio mesmo a propósito.
Porque ainda podem salvar-se o governo e o PS, mas sobretudo o País, que só tem a ganhar se forem neutralizados a tempo os golpes dirigidos às suas estruturas sociais mais fortes e organizadas, como vêm sendo os casos.
A.C.R.
Creio negativamente determinantes as posições deles, nessa matéria, para os fraquíssimos resultados eleitorais do PNR nas Autárquicas de domingo.
O “racismo” socialista de que falo não é racismo pela cor da pele, mas nem por isso menos condenável e que tem de ser apontado à condenação geral com o mesmo empenho.
É o “racismo” visível nas recentes actuações do governo contra os “ricos” e menos “ricos”, contra os Juízes e contra os Magistrados do MP, contra os funcionários públicos em geral, contra os funcionários judiciais, contra os professores do ensino público básico e secundário, contra os quadros das Forças Armadas e contra os quadros das Forças de Segurança.
Este “racismo” socialista, repito, não tem a cor da pele na origem, mas sim o vírus marxista da perseguição às classes e grupos sociais que se afigurem ao Poder como obstáculos à sua “visão de régua, compasso e esquadro” para a sociedade sem classes, que se julgava definitivamente ultrapassada.
Resquícios do PREC, não nos cansamos de repeti-lo.
O Povo eleitor não se cansou de rejeitar a origem marxista do PREC, em 1975, porque também agora, ao primeiro cheirinho a fumo, de que a coisa estava ou poderia estar de volta e de novo a arder, logo voltou a sancionar o perigo anunciado, mas com a força do voto, nas Autárquicas do dia nove.
De nada serve aos políticos e governantes proclamarem que o governo não foi julgado nestas eleições, em que só as Autarquias estariam em jogo.
Mas então, foi só coincidência?
Oh! Que feliz coincidência, que veio mesmo a propósito.
Porque ainda podem salvar-se o governo e o PS, mas sobretudo o País, que só tem a ganhar se forem neutralizados a tempo os golpes dirigidos às suas estruturas sociais mais fortes e organizadas, como vêm sendo os casos.
A.C.R.
Etiquetas: Ensino, racismo e racialismo, socialismo