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2005/11/14

“Sobre Salazar, inéditos e dispersos”
(Em “o sexo dos anjos”, de Manuel Azinhal, de 10.11.2005) 

Caro Manuel Azinhal. Interessou-me francamente ler o seu comentário à recensão de José Manuel Quintas, na revista “História” do Verão de 1998, sobre o livro “Inéditos e Dispersos de Salazar”, publicado, sob a responsabilidade de Manuel Braga da Cruz, pela Bertrand Editora, em 1997.

(Apre! Que parágrafo tão comprido e recheado de informação!)

Mas interessou-me particularmente a parte do seu comentário em que discute com o A. do livro o suposto monarquismo ou republicanismo de Salazar.

Lembrou-me então uma célebre frase de Salazar, que foi muito repetida em tempos. Mas que não será assim tão célebre como eu julgo, porque se o Manuel Azinhal não a cita, vindo isso muito a propósito no seu comentário, é que não a conhece.

E se o Manuel Azinhal não conhece…

A frase é das mais curiosas de Salazar e, como era frequente nele, enigmática.

Cito de memória.

“Republicano não sou. Monárquico nunca disse que era.”

Foi a alguém que lho perguntava, talvez, pois, nalguma das suas muitas entrevistas, que Salazar respondeu aquilo.

Tomando a minha informação por rigorosa – como julgo que é – não ficam dúvidas sobre o não-republicanismo de Oliveira Salazar mas podem ficar muitas dúvidas sobre o seu em geral proclamado monarquismo.

Cumprimentos amigos.

A.C.R.

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