2005/11/11
Quem venceu: os Romanos ou os bárbaros?
(continuação)
À primeira vista, os bárbaros.
Aprofundando mais, também os Romanos, cuja vocação imperial e ecuménica foi encarnada pela Igreja Católica, que, durante mil anos, modelou e organizou a Europa, servindo-se da matéria-prima, criatividade, militância e energias dos bárbaros cristianizados.
Face a essa realidade incontornável, torna-se absolutamente incompreensível e mesmo infantil a recusa de boa parte da União Europeia em reconhecer as origens cristãs da Europa.
Mais incompreensível ainda, se pensarmos que esse reconhecimento não implica de modo algum, antes pelos contrário, minimizarem-se as suas também incontestáveis raízes helenísticas-romano-judaicas.
Só assim, de resto, fica completo o quadro das mais complexas e prodigiosas construções da Humanidade, como fundadoras da realização mais acabada da mesma Humanidade, a mais esplendorosa e mais perfeita, isto é, a Europa.
Nem a “intifada” de uns miúdos, nem o anti-atlantismo de outros ou a “iluminada”cegueira de alguns podem fazer-nos esquecer tudo isso.
Creio absolutamente que a Europa vencerá.
Parece ela às vezes perdida, na confusão e desorientação da sua crise de valores.
Só isso temos que temer, a deriva anti-raízes europeias das suas heresias marxistóides e totalitárias.
Mas já sabemos como é: as mesmas heresias destes dois mil anos reafloram sempre, prontas a tomar de assalto o que uma ou muitas vezes foram perdendo.
Estará a Europa cansada, esgotada, como tantos dizem, para lhes resistir?
Mais cansados estamos das más políticas e dos maus políticos, das más profecias e dos maus profetas.
A aturada vigilância de todos nós contra esses todos nunca será demais, porque são eles que minam as resistências e capacidades de reacção da Europa e dos Europeus.
A lucidez e a inteligência, ao serviço dos valores e propósitos que ao longo de mais de três mil anos nos foram modelando, salvar-nos-ão!
Ou já não há Europeus, verdadeiramente?
A.C.R.
À primeira vista, os bárbaros.
Aprofundando mais, também os Romanos, cuja vocação imperial e ecuménica foi encarnada pela Igreja Católica, que, durante mil anos, modelou e organizou a Europa, servindo-se da matéria-prima, criatividade, militância e energias dos bárbaros cristianizados.
Face a essa realidade incontornável, torna-se absolutamente incompreensível e mesmo infantil a recusa de boa parte da União Europeia em reconhecer as origens cristãs da Europa.
Mais incompreensível ainda, se pensarmos que esse reconhecimento não implica de modo algum, antes pelos contrário, minimizarem-se as suas também incontestáveis raízes helenísticas-romano-judaicas.
Só assim, de resto, fica completo o quadro das mais complexas e prodigiosas construções da Humanidade, como fundadoras da realização mais acabada da mesma Humanidade, a mais esplendorosa e mais perfeita, isto é, a Europa.
Nem a “intifada” de uns miúdos, nem o anti-atlantismo de outros ou a “iluminada”cegueira de alguns podem fazer-nos esquecer tudo isso.
Creio absolutamente que a Europa vencerá.
Parece ela às vezes perdida, na confusão e desorientação da sua crise de valores.
Só isso temos que temer, a deriva anti-raízes europeias das suas heresias marxistóides e totalitárias.
Mas já sabemos como é: as mesmas heresias destes dois mil anos reafloram sempre, prontas a tomar de assalto o que uma ou muitas vezes foram perdendo.
Estará a Europa cansada, esgotada, como tantos dizem, para lhes resistir?
Mais cansados estamos das más políticas e dos maus políticos, das más profecias e dos maus profetas.
A aturada vigilância de todos nós contra esses todos nunca será demais, porque são eles que minam as resistências e capacidades de reacção da Europa e dos Europeus.
A lucidez e a inteligência, ao serviço dos valores e propósitos que ao longo de mais de três mil anos nos foram modelando, salvar-nos-ão!
Ou já não há Europeus, verdadeiramente?
A.C.R.