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2005/11/14

Não somos triunfalistas, mas rigorosos… 


Quinhentas mil pessoas mostraram a semana passada, de várias formas, o seu interesse ou adesão ao Congresso Internacional para a Nova Evangelização, celebrado em Lisboa.

Terão sido seguramente mais de trezentas mil pessoas – há quem as estime em 500.000 – as que, no Sábado, assistiram ou participaram na procissão da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, transformando Lisboa, por algumas horas, como escreveu alguém, num gigantesco Santuário de Maria…

Nunca uma manifestação religiosa em Lisboa, de minha lembrança, assumiu esta grandiosidade!

Nem talvez a inauguração do Monumento a Cristo-Rei, em 1955 (?).

Ontem também, em Madrid, milhão e meio de pessoas concentraram-se e desfilaram, aparentemente bastante maldispostas, se assim pode dizer-se, para protestar contra uma tal nova lei do ensino, pelos manifestantes considerada como “ uma tentação totalizadora do Estado, que marginaliza a nossa (dos Espanhóis) melhor tradição cultural”.

Em pouco tempo, é a 3ª grande manifestação do campo católico contra posições do governo espanhol actual.

As outras duas foram, uma contra a lei que aprovou o “casamento” de homossexuais; e a segunda contra uma “suposta negociação do executivo com a ETA”.

O governo Português, como a Câmara Municipal de Lisboa, parece tudo terem feito, creio, para que a organização da manifestação de Domingo a Nossa Senhora e a de todo o Congresso Internacional para a Nova Evangelização corressem sem quaisquer embaraços da sua parte e no que estava nos seus poderes.

O governo Espanhol parece apostado em provocar os Católicos espanhóis.

Como se quisesse ainda tirar vingança da derrota dos seus antepassados, na Guerra Civil, a derrota deles que nos salvou do comunismo, a nós e a muitos Europeus…

Quem lhe terá passado mandato?

Também parece ignorar a excepcionalíssima História da Igreja em terras de Espanha na Evangelização do Mundo e da própria Europa, nestes, nestes… é rigorosamente verdade… nestes quase dezassete séculos!

Estranhamente, também simula (?) não se aperceber de que o Catolicismo na Península (Portugal e Espanha) não teme hoje em nada os seus adversários ou detractores, porque é talvez tão puro e profundo como nas melhores das suas épocas passadas de militância ardorosíssima.

A.C.R.

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