2005/11/15
À atenção dos nossos autarcas
(…)
Tenho para mim que o pensamento e as convicções precedem e prevalecem (valem antes) à acção. É por isso que os autarcas da Nova Democracia têm a oportunidade de, desde já, marcarem a diferença e superar a tentação do activismo, do fazer por fazer, para se poder dizer que se fez alguma coisa.
Sendo assim, atrever-me-ia a sugerir algumas linhas gerais inspiradoras da acção autárquica, baseadas nas necessidades reais do País, particularmente dos meios rurais, onde a maior parte, se não a totalidade, dos nossos candidatos foi eleita:
1. Combate à desertificação no interior e promoção da natalidade. O País atravessa uma crise demográfica por acentuado envelhecimento de consequências dramáticas – todos os anos nascem 50.000 crianças a menos. É preciso, por isso, encontrar formas de fixar casais jovens nos meios rurais e promover a natalidade. Se isto não é uma prioridade para um autarca, haverá alguma outra coisa que o seja?
2. Enraizamento cultural dos jovens e crianças mediante tudo o que lhes permita conviver com a História e a Cultura de Portugal: cultivar o interesse pela História, pela Cultura, pelas Artes, é integrar, enraizar, criar identidade. O contrário conduz ao atomismo e à marginalização. Aqui, por exemplo, as associações recreativas podem ter um papel muito importante através do teatro histórico, da música, de actividades de promoção da cultura e história das terras, etc.
3. Trabalhar com a sociedade civil. Procurar o envolvimento, a colaboração e a acção de proprietários agrícolas, industriais, do comércio, das associações locais, para levar a cabo iniciativas que gerem trabalho, fixem gente nova na região/concelho, abram às pessoas os caminhos da História e da Cultura. Mais importante e frutífero que serem as autarquias a fazer tudo, como é pretensão dos estatalistas, será mobilizar as forças vivas da sociedade civil supracitadas para que tomem tais iniciativas, sem dúvida, com o apoio das autarquias.
(extracto do texto publicado no Nova Democracia para Lisboa em 2005/11/01)
Sendo assim, atrever-me-ia a sugerir algumas linhas gerais inspiradoras da acção autárquica, baseadas nas necessidades reais do País, particularmente dos meios rurais, onde a maior parte, se não a totalidade, dos nossos candidatos foi eleita:
1. Combate à desertificação no interior e promoção da natalidade. O País atravessa uma crise demográfica por acentuado envelhecimento de consequências dramáticas – todos os anos nascem 50.000 crianças a menos. É preciso, por isso, encontrar formas de fixar casais jovens nos meios rurais e promover a natalidade. Se isto não é uma prioridade para um autarca, haverá alguma outra coisa que o seja?
2. Enraizamento cultural dos jovens e crianças mediante tudo o que lhes permita conviver com a História e a Cultura de Portugal: cultivar o interesse pela História, pela Cultura, pelas Artes, é integrar, enraizar, criar identidade. O contrário conduz ao atomismo e à marginalização. Aqui, por exemplo, as associações recreativas podem ter um papel muito importante através do teatro histórico, da música, de actividades de promoção da cultura e história das terras, etc.
3. Trabalhar com a sociedade civil. Procurar o envolvimento, a colaboração e a acção de proprietários agrícolas, industriais, do comércio, das associações locais, para levar a cabo iniciativas que gerem trabalho, fixem gente nova na região/concelho, abram às pessoas os caminhos da História e da Cultura. Mais importante e frutífero que serem as autarquias a fazer tudo, como é pretensão dos estatalistas, será mobilizar as forças vivas da sociedade civil supracitadas para que tomem tais iniciativas, sem dúvida, com o apoio das autarquias.
(extracto do texto publicado no Nova Democracia para Lisboa em 2005/11/01)
Etiquetas: Manuel Brás