2005/05/13
Horizontes de Paz
A grande aliança anunciada (III)
Muitos pensamos ser principalmente através da Religião que se pode chegar ao coração da África (isto é, dos Africanos).
Sendo assim, é inestimável o papel das Igrejas cristãs, aí já largamente implantadas, para a salvação da África – salvação essa de que aqui temos falado como imperativo do Ocidente – bem como para a manutenção ou atracção da África à esfera da grande aliança.
Desde sempre os Papas compreenderam a evangelização do Continente a sul do Saara como um objectivo apostólico de primeira ordem, tão imperativo pelo menos como o apostolado de qualquer outra etnia, tornando-se mesmo claro – quando o problema se pôs – que as Igrejas, e em especial a Igreja Católica, defendiam e praticavam a aculturação africana do Cristianismo.
Por isso, por exemplo, se pôde hoje pôr sem estranheza para quase ninguém, a hipótese de eleição de um Papa negro, em substituição do Papa João Paulo II.
Quero dizer, no fundo, a Igreja não pensa que a conversão da África ao Cristianismo levante problemas culturais insolúveis ou problemas civilizacionais maiores do que levantou a conversão da Europa ou das Américas.
Porque também é evidente que o Cristianismo é de sua natureza profundamente suprarracial, temos de constatar que o eventual racismo de alguns ou muitos Cristãos nunca deixou de ser considerado como um pecado contra o Cristianismo e contra o amor a todos os homens por igual como o Cristianismo exige.
Compreendendo-se, assim, o profundo ódio ao Cristianismo de alguns velhos nacionalismos, cujos nomes de nacionalismos não passam de grave equívoco que temos de continuar persistentemente a desfazer.
Lembre-se o que aqui transcrevemos há dias das palavras do actual Papa, enquanto Cardeal Ratzinger, para quem a própria liquidação programada dos Judeus pelos nazis visava muito mais longe: a liquidação do próprio Cristianismo.
António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)
Sendo assim, é inestimável o papel das Igrejas cristãs, aí já largamente implantadas, para a salvação da África – salvação essa de que aqui temos falado como imperativo do Ocidente – bem como para a manutenção ou atracção da África à esfera da grande aliança.
Desde sempre os Papas compreenderam a evangelização do Continente a sul do Saara como um objectivo apostólico de primeira ordem, tão imperativo pelo menos como o apostolado de qualquer outra etnia, tornando-se mesmo claro – quando o problema se pôs – que as Igrejas, e em especial a Igreja Católica, defendiam e praticavam a aculturação africana do Cristianismo.
Por isso, por exemplo, se pôde hoje pôr sem estranheza para quase ninguém, a hipótese de eleição de um Papa negro, em substituição do Papa João Paulo II.
Quero dizer, no fundo, a Igreja não pensa que a conversão da África ao Cristianismo levante problemas culturais insolúveis ou problemas civilizacionais maiores do que levantou a conversão da Europa ou das Américas.
Porque também é evidente que o Cristianismo é de sua natureza profundamente suprarracial, temos de constatar que o eventual racismo de alguns ou muitos Cristãos nunca deixou de ser considerado como um pecado contra o Cristianismo e contra o amor a todos os homens por igual como o Cristianismo exige.
Compreendendo-se, assim, o profundo ódio ao Cristianismo de alguns velhos nacionalismos, cujos nomes de nacionalismos não passam de grave equívoco que temos de continuar persistentemente a desfazer.
Lembre-se o que aqui transcrevemos há dias das palavras do actual Papa, enquanto Cardeal Ratzinger, para quem a própria liquidação programada dos Judeus pelos nazis visava muito mais longe: a liquidação do próprio Cristianismo.
António da Cruz Rodrigues (A.C.R.)
Etiquetas: Bento XVI, João Paulo II, racismo e racialismo