2005/05/04
“Revivalismo colonialista”
O inefável Fernando Rosas saíu-se com um azedíssimo artigo no Público, de bota a baixo do presidente da Câmara Municipal de Coimbra, que uns dias antes discursara na reposição, numa praça da cidade, do monumento que já lá estivera de homenagem aos Combatentes do Ultramar (1961-74).
O jornal recebeu várias cartas ao Director de apoio ao presidente e, que eu visse, nenhuma de aplauso a F. Rosas.
Deixo aqui a última que li ontem e que acerta dois ou três açoites bem dados ao historiador dos antolhos bem conhecidos.
A.C.R.
O texto publicado pelo historiador Fernando Rosas intitulado “Revivalismo colonialista” no passado dia 27 no jornal PÚBLICO mais não é que a exteriorização da fobia doentia que tem relativamente ao universo da direita. Vive “stressado” com a mesma e vê “papões” da direita em todo o lado! O bode expiatório é o presidente da Câmara de Coimbra, membro do PSD.
Não o conheço e não o tenho que defender. Mas o que disse e o que inaugurou mais não é que concretizar a memória de soldados que participaram numa guerra, que foi nossa, quer se aceite ou não. E a estátua, na sua simplicidade, simboliza a generosidade multi-racial que um soldado, mesmo em guerra, pode ter! O presidente da câmara não fez a apologia da guerra. O que fez foi a apologia do homem que foi à guerra. E que essa guerra não foi rácica! O senhor historiador não é capaz de entender o que isso é! E, nessa guerra colonial, os que foram chamados a participar eram de todas as raças e já nessa altura possuíam diversas opiniões políticas sobre o assunto. Não foram desertores, nem fisicamente nem nas ideias! Fernando Rosas pretende anular a história, o que é um mau sintoma! O seu ódio visceral a tudo aquilo que está à sua direita leva-o a deitar mão a tudo o que encontra para denegrir os universos a que não pertence.
JORGE LANCASTRE
Lisboa
O jornal recebeu várias cartas ao Director de apoio ao presidente e, que eu visse, nenhuma de aplauso a F. Rosas.
Deixo aqui a última que li ontem e que acerta dois ou três açoites bem dados ao historiador dos antolhos bem conhecidos.
A.C.R.
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O texto publicado pelo historiador Fernando Rosas intitulado “Revivalismo colonialista” no passado dia 27 no jornal PÚBLICO mais não é que a exteriorização da fobia doentia que tem relativamente ao universo da direita. Vive “stressado” com a mesma e vê “papões” da direita em todo o lado! O bode expiatório é o presidente da Câmara de Coimbra, membro do PSD.
Não o conheço e não o tenho que defender. Mas o que disse e o que inaugurou mais não é que concretizar a memória de soldados que participaram numa guerra, que foi nossa, quer se aceite ou não. E a estátua, na sua simplicidade, simboliza a generosidade multi-racial que um soldado, mesmo em guerra, pode ter! O presidente da câmara não fez a apologia da guerra. O que fez foi a apologia do homem que foi à guerra. E que essa guerra não foi rácica! O senhor historiador não é capaz de entender o que isso é! E, nessa guerra colonial, os que foram chamados a participar eram de todas as raças e já nessa altura possuíam diversas opiniões políticas sobre o assunto. Não foram desertores, nem fisicamente nem nas ideias! Fernando Rosas pretende anular a história, o que é um mau sintoma! O seu ódio visceral a tudo aquilo que está à sua direita leva-o a deitar mão a tudo o que encontra para denegrir os universos a que não pertence.
JORGE LANCASTRE
Lisboa