2005/04/26
Hitler, afinal, é (era) da raça humana!
Não sei de alguém que alguma vez tenha posto isso em dúvida, mas os autores e responsáveis pelo filme “A Queda” descobriram que inventar essa dúvida era a melhor maneira de “vender” e fazer “passar” o filme, sem problemas com as muitas censuras do mundo inteiro.
Foi de facto um esquema muito engenhoso e de sucesso garantido, como os êxitos de bilheteira e as reacções dos críticos já demonstram.
Até os Israelitas se preparam para “engolir” o filme!
Dizem eles, ou subentendem, os autores e responsáveis pela fita, que o mal, o Mal em pequeno e em grande, anda alojado em tudo que é humano – que novidade! – e que, portanto, o nazismo a todo o momento pode ressurgir entre os homens, pelo que o filme vale definitivamente como poderoso alerta contra qualquer hipótese de renascimento nazi, fazendo manter viva e acordada a desconfiança contra todos os homens, contra toda a humanidade.
Saudável, como vêem.
Tão grandioso objectivo parece ideal até para ser “engolido” particularmente pela megalomania de mentes israelitas.
Se fosse inventado só para enganar Judeus não poderia ser mais certeiro.
Os fuhrerzinhos da fn e seus comparsas, Europa fora, devem esfregar as mãozinhas de agradável surpresa.
Têm o grande Fuhrer reabilitado por não ter culpa de ser humano e porque tudo quanto poderia condená-lo é ignorado pelo filme, não está lá, lembra um ou outro crítico mais lúcido.
O engodo é tal que serão cada vez maiores as multidões dos que poderão ir vê-lo sem problemas de consciência e sem recearem condenações e estigmas das censuras adormecidas pelo engenhoso esquema.
Mas, para outros, o filme é ainda mais que isso, não apenas a prova da humanidade de Hitler, mas também a prova da humanidade do próprio nazismo.
No fundo, boas desculpas para ir vê-lo sem ser corrido pelo labéu nazista ou simpatizante do nazismo.
Sem remorsos desnecessários para ninguém!
Excelentes razões que os autores e responsáveis do filme descobriram, pois, para encher os cofres à vontade e sem escrúpulos, satisfazendo toda a gente, nazis e anti-nazis distraídos.
Mas esquecendo uma pequena coisa.
Ao reduzir Hitler a um velho senil e quase ridículo, isto é, a uma dimensão quase sub-humana, e sem explicações de fundo para o fenómeno Hitler/nazismo, vão os AA do filme fazer pensar a muitos fuhrerzinhos, ou candidatos a isso, que cada um deles é até melhor que o original ou pode vir a ser.
E, em fim de contas, não só esses, mas mesmo muito boa gente também poderá concluir que o nazismo só falhou porque Hitler não esteve à altura, por demasiado humano que era.
Que chusma!
São já muitos a suspeitá-lo, esclareço.
Outros perguntarão até, como o “Daily Mail”: “a Alemanha perdoou a Hitler?”
E aumentarão os que perguntem mesmo, indo bem mais longe: os Europeus, o mundo até, preparam-se para perdoar a Hitler?
A.C.R.
Foi de facto um esquema muito engenhoso e de sucesso garantido, como os êxitos de bilheteira e as reacções dos críticos já demonstram.
Até os Israelitas se preparam para “engolir” o filme!
Dizem eles, ou subentendem, os autores e responsáveis pela fita, que o mal, o Mal em pequeno e em grande, anda alojado em tudo que é humano – que novidade! – e que, portanto, o nazismo a todo o momento pode ressurgir entre os homens, pelo que o filme vale definitivamente como poderoso alerta contra qualquer hipótese de renascimento nazi, fazendo manter viva e acordada a desconfiança contra todos os homens, contra toda a humanidade.
Saudável, como vêem.
Tão grandioso objectivo parece ideal até para ser “engolido” particularmente pela megalomania de mentes israelitas.
Se fosse inventado só para enganar Judeus não poderia ser mais certeiro.
Os fuhrerzinhos da fn e seus comparsas, Europa fora, devem esfregar as mãozinhas de agradável surpresa.
Têm o grande Fuhrer reabilitado por não ter culpa de ser humano e porque tudo quanto poderia condená-lo é ignorado pelo filme, não está lá, lembra um ou outro crítico mais lúcido.
O engodo é tal que serão cada vez maiores as multidões dos que poderão ir vê-lo sem problemas de consciência e sem recearem condenações e estigmas das censuras adormecidas pelo engenhoso esquema.
Mas, para outros, o filme é ainda mais que isso, não apenas a prova da humanidade de Hitler, mas também a prova da humanidade do próprio nazismo.
No fundo, boas desculpas para ir vê-lo sem ser corrido pelo labéu nazista ou simpatizante do nazismo.
Sem remorsos desnecessários para ninguém!
Excelentes razões que os autores e responsáveis do filme descobriram, pois, para encher os cofres à vontade e sem escrúpulos, satisfazendo toda a gente, nazis e anti-nazis distraídos.
Mas esquecendo uma pequena coisa.
Ao reduzir Hitler a um velho senil e quase ridículo, isto é, a uma dimensão quase sub-humana, e sem explicações de fundo para o fenómeno Hitler/nazismo, vão os AA do filme fazer pensar a muitos fuhrerzinhos, ou candidatos a isso, que cada um deles é até melhor que o original ou pode vir a ser.
E, em fim de contas, não só esses, mas mesmo muito boa gente também poderá concluir que o nazismo só falhou porque Hitler não esteve à altura, por demasiado humano que era.
Que chusma!
São já muitos a suspeitá-lo, esclareço.
Outros perguntarão até, como o “Daily Mail”: “a Alemanha perdoou a Hitler?”
E aumentarão os que perguntem mesmo, indo bem mais longe: os Europeus, o mundo até, preparam-se para perdoar a Hitler?
A.C.R.