2005/04/21
Em nome da separação da Igreja e do Estado
Julgo que as apreciações destes dois senhores sobre a figura de Bento XVI – com quem seguramente nunca privaram – se inscreve na noção que têm de separação entre a Igreja e o Estado.
Eles gostam da separação, desde que esta lhes permita eructar sentenças sobre a forma como a Igreja deve pensar, dizer e fazer. Eles, que são socialistas e laicos, acham que os cristãos, em particular a hierarquia, têm que aceitar a sua visão do homem, da vida e do mundo. Ou seja, têm que pensar como eles. Se não, não prestam.
Querem à força transformar a Igreja numa sociedade democrática, em que vigorem os critérios que eles inventaram para a sociedade civil. Isto é, querem mandar na Igreja como mandam no partido. Para eles é tudo a mesma coisa.
Com que então queriam um Papa à imagem e semelhança dos seus interesses políticos!!!
Manuel Brás
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