2005/04/20
Temos Papa
À frente da Igreja, um grande intelectual e homem de decisões coerentes, rápidas e frontais.As suas virtudes terão contagiado o Conclave, que o elegeu de pressa, sem grandes e prejudiciais ou duvidosas demoras e sem hesitar perante a inevitável contrariedade dos habituais lobbies ditos “progressistas”, mas que o próprio Papa Paulo XI não deixava de considerar responsáveis por fomentarem a “auto-destruição da Igreja”.
As primeiras reacções não deixam dúvidas quanto à derrota das suas expectativas.
Numa infame manifestação de desespero ontem pela TV, logo a seguir ao anúncio do resultado do escrutínio, um dos mais conhecidos expoentes portugueses de tais lobbies não deixou de classificar esse resultado como “catastrófico!”
Que se há-de dizer dum Padre que não acredita no Espírito Santo?
Damos graças por que o Conclave demonstrou conhecê-los bem e estar disposto a não lhes dar mais armas, com que tentariam destruir os grandes legados do Papa João Paulo II.
António da Cruz Rodrigues
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