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2005/05/05

Empreendedorismo, o que é?
Para que serve?
Que expectativas para a Beira Interior? 

Tem a Escola Profissional da Serra da Estrela sido ultimamente convidada para participar em sessões com esse tema.

O nome – empreendedorismo – é recente, mas a insistência nele e a atitude perante o fenómeno é que sobretudo são novas.

Só em Abril último, foram três os colóquios ou workshops sobre a matéria: em Gouveia (iniciativa da ADRUSE – Associação para o Desenvolvimento Rural da Serra da Estrela), em Pinhel (iniciativa da ANJE – Associação Nacional de Jovens Agricultores) e na Guarda (iniciativa do CEAA – Centro de Empreendedorismo Agro-Ambiental).

Todas estas iniciativas parecem visar principalmente jovens ou relativamente jovens, vocacionados para empreender (empreender empresas, empreender associações, etc.), estimulando-os e ensinando-os/informando-os das exigências e natureza do empreendedorismo, bem como das possibilidades de apoios que podem encontrar se quiserem ir ou tentar ir por esse caminho.

Dou a minha opinião sobre o que vi e ouvi nos três casos.

Há incontestável interesse em acompanhar estas iniciativas, pelo muito de que me apercebi delas.

Até porque, além de dinamizadas pelas entidades sérias que as lançaram, parecem ter apoio sustentado da UBI - Universidade da Beira Interior, o que só por si pode ser significativamente importante e, sobretudo, ainda mais credibilizador.

Não me pareceu, em todo o caso, que as entidades referidas estejam para já preparadas para directamente criar condições favoráveis ao empreendedorismo, nem para participarem no apoio directo aos empreendedores ou aos interessados em virem a sê-lo;
mas que – ao menos por enquanto – consideram sua tarefa dominante, se não exclusiva, apenas prégar e divulgar ideias e noções, ou mesmo bons exemplos de empreendedorismo.

Está, sem dúvida, subjacente a tudo, o propósito muito louvável – ver-se-à se eficazmente aplicado – de atrair empreendedores para o Interior, em particular para a Beira Interior, por se ver nos bons criadores e dinamizadores de pequenas e médias empresas os melhores agentes de desenvolvimento da região, com áreas preferenciais, como as áreas agro-florestal, pecuária, dos lacticínios, do turismo e ambiental, mas não exclusivas.

Não sei se pode já falar-se de um verdadeiro movimento nesse sentido de incentivar os espíritos jovens para a vocação empreendedora.

Ma se não é ainda, bom seria que muitos aqui nos empenhássemos no esforço de gerar esse profundo e amplo movimento das mentalidades e para a acção.

Talvez se esteja já no bom caminho para isso.

Os formandos e diplomados, por exemplo, pelas Escolas Profissionais, que já constituem na região uma rede razoável, serão com certeza – sem nos perdermos em ilusões fagueiras mas deslocadas – um certo campo de recrutamento e formação de futuros empreendedores.

A.C.R.

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