2005/05/12
A grande aliança anunciada II
Os problemas e as indefinições … como ontem dizia …
A Turquia deve considerar-se parte integrante?
O problema é o mesmo que para a União Europeia, cujos governos em geral querem a Turquia dentro da UE e os povos, segundo as sondagens, não.
O Irão.
Disposto a fazer jogo totalmente autónomo na cena mundial, mais parece destinado a ser um adversário da aliança, enquanto o fundamentalismo do seu regime se mantiver, do que destinado a ser parte integrante dela.
A Índia.
Creio que a principal determinante dela, agora que parece ter arrancado para o desenvolvimento sob a direcção do seu governo de coligação presidido pelos nacionalistas, é mostrar-se indisponível para alinhar internacionalmente com quem quer que seja.
Senhora do seu nariz, mas até agora sem agressividade significativa para ninguém, embora ostensivamente, como ao rejeitar qualquer auxílio aquando do maremoto do Índico, no Natal.
A Ucrânia.
Ficaria bem na União Europeia e ainda melhor se a Turquia também viesse a integrá-la.
Dentro ou fora da União Europeia, mas deseja-se que dentro, é tacitamente um elemento que já faz parte da “grande aliança”.
O Brasil “de Lula da Silva”.
Este parece querer inspirar um novo grande movimento terceiro-mundista, à maneira da Conferência de Bandung, há mais de trinta anos, bem aproveitada então pela Internacional comunista, ou seja pela URSS.
Mais exactamente, tratar-se-ia agora dum novo Eixo, Rio de Janeiro-Nova Delhi-Pequim, desta feita.
Como se sabe, a Índia tem velhos problemas de fronteiras com a China, o seu vizinho ainda mais gigantesco que ela e, por enquanto, já mais desenvolvido.
Mas não se pode garantir que isso a torne, por natureza, um aliado nato do Ocidente, como parece ser o caso do Japão, da Coreia do Sul, de Taiwan ou da Austrália.
Tacitamente ou não.
Um factor que pode ser de equilíbrio é o que ficou das sementes da colonização inglesa: a escola de poder e senso governamental que os ingleses lá deixaram, como por todo o lado por onde se detiveram.
A.C.R.
A Turquia deve considerar-se parte integrante?
O problema é o mesmo que para a União Europeia, cujos governos em geral querem a Turquia dentro da UE e os povos, segundo as sondagens, não.
O Irão.
Disposto a fazer jogo totalmente autónomo na cena mundial, mais parece destinado a ser um adversário da aliança, enquanto o fundamentalismo do seu regime se mantiver, do que destinado a ser parte integrante dela.
A Índia.
Creio que a principal determinante dela, agora que parece ter arrancado para o desenvolvimento sob a direcção do seu governo de coligação presidido pelos nacionalistas, é mostrar-se indisponível para alinhar internacionalmente com quem quer que seja.
Senhora do seu nariz, mas até agora sem agressividade significativa para ninguém, embora ostensivamente, como ao rejeitar qualquer auxílio aquando do maremoto do Índico, no Natal.
A Ucrânia.
Ficaria bem na União Europeia e ainda melhor se a Turquia também viesse a integrá-la.
Dentro ou fora da União Europeia, mas deseja-se que dentro, é tacitamente um elemento que já faz parte da “grande aliança”.
O Brasil “de Lula da Silva”.
Este parece querer inspirar um novo grande movimento terceiro-mundista, à maneira da Conferência de Bandung, há mais de trinta anos, bem aproveitada então pela Internacional comunista, ou seja pela URSS.
Mais exactamente, tratar-se-ia agora dum novo Eixo, Rio de Janeiro-Nova Delhi-Pequim, desta feita.
Como se sabe, a Índia tem velhos problemas de fronteiras com a China, o seu vizinho ainda mais gigantesco que ela e, por enquanto, já mais desenvolvido.
Mas não se pode garantir que isso a torne, por natureza, um aliado nato do Ocidente, como parece ser o caso do Japão, da Coreia do Sul, de Taiwan ou da Austrália.
Tacitamente ou não.
Um factor que pode ser de equilíbrio é o que ficou das sementes da colonização inglesa: a escola de poder e senso governamental que os ingleses lá deixaram, como por todo o lado por onde se detiveram.
A.C.R.
