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2011/04/11

O senhor que sai 

Uma sondagem recentíssima dava conta que 53% dos inquiridos considera que o governo que sair das eleições de 5 de Junho, provavelmente em coligação, será igual ao anterior.

A estatística e os resultados valem o que valem, mas este resultado, por um lado, deve animar José Sócrates a continuar a sua marcha e, por outro lado, deve fazer pensar Passos Coelho e Paulo Portas sobre o que andam a fazer na política ao ponto de muitos portugueses não lhes encontrarem diferenças com Sócrates. Talvez porque fogem sempre de falar de ideias e convicções, para se ocuparem de factos e de casos mais comezinhos, que não comprometem.

Independentemente de Sócrates voltar ou não ao governo, vale a pena fazer a síntese avaliativa dos seus mandatos.

E aí, o que é que fica para a História? Na economia, na inovação e na competitividade, que ele afirmava serem as prioridades, é o que se vê. Sem comentários. Os factos falam por si: empresas a falir, muitos jovens estudantes e profissionais, bem como profissionais qualificados, a emigrar com fartura - consta que em Luanda estão 400 mil portugueses.

Se na economia foi a catástrofe, não houve nada em que o engenheiro se saísse bem? Claro que houve: ele foi o homem que promoveu mais o aborto, que tem estado a aumentar, muitas vezes de forma reincidente. Este peso ficará com ele para sempre. Mas ele também foi o homem do divórcio dos heterossexuais e do "casamento" dos homossexuais. Este belo paradoxo tinha que ser dele. Faltou-lhe a eutanásia, mas o governo morreu primeiro.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1825388



manuelbras@portugalmail.pt

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