2011/03/10
Quem vai ganhar as revoluções?
Tempos incertos, estes, que passam.
Não é claro o desfecho das revoluções na Tunísia, no Egipto e, menos ainda, na Líbia, que parece estar a entrar numa guerra civil para durar. Em que mãos vai cair o poder? Quanto tempo mais irá passar até que tudo fique claramente definido?
A sorte do Coronel Khadafi, cujas tropas e veículos blindados atiram a matar sobre civis, é o seu palmarés antiamericano e filomarxista, que lhe permite ser colocado pela imprensa dominante na galeria dos desculpáveis (bons ditadores), a par de Fidel Castro, Mao, Estaline, Ceauseascu, Chavez, etc. Não fora isso, ou por muito menos, já teria imensos artigos na imprensa a desancá-lo e a colocá-lo na galeria dos imperdoáveis (maus ditadores), ao lado de Pinochet e outros não marxistas.
Enquanto reina a confusão e as situações não se definem, tropas do Reino Unido estão preparadas para actuar na evacuação de refugiados e ajuda humanitária.
De facto, o Ocidente precisa de uma estratégia a longo prazo para o Norte de África e Médio Oriente, com a qual as acções que desencadear a curto prazo sejam coerentes. Porque a verdade é esta: não há nada que garanta que os regimes políticos que vão emergir nesses países do Norte de África vão ser menos hostis ao Ocidente que os que existem actualmente. É, também, para esta eventualidade que o Ocidente se tem que preparar. É preciso estar preparado para tudo.
Ainda que dentro de alguns dias ou semanas, à medida que os acontecimentos na Líbia vão rolando, os EUA devam apresentar e pôr em prática um plano mais vasto e consistente, parece improvável, e de excluir, qualquer intervenção militar directa na Líbia. No entanto, a acção ocidental é importante e deve começar pelo apoio aos refugiados e assumir um carácter indirecto, bilateral, com os novos poderes emergentes nesses países.
http://www.heritage.org/Research/Reports/2011/03/Time-for-a-Long-Term-Strategy-for-Libya
Também na China se faz sentir o efeito destas revoluções, com protestos e manifestações contra o regime, o que tem levado o governo do Partido Comunista a condenar os tumultos do Norte de África e a temer o seu alastramento à China.
http://online.wsj.com/article/SB10001424052748703933404576170152436754150.html
http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-pacific-12646848
http://news.sky.com/skynews/Home/World-News/China-Government-Cracks-Down-On-Foreign-Media-Amid-Fears-Of-Middle-East-Style-Unrest/Article/201103115945822?f=rss
manuelbras@portugalmail.pt
Não é claro o desfecho das revoluções na Tunísia, no Egipto e, menos ainda, na Líbia, que parece estar a entrar numa guerra civil para durar. Em que mãos vai cair o poder? Quanto tempo mais irá passar até que tudo fique claramente definido?
A sorte do Coronel Khadafi, cujas tropas e veículos blindados atiram a matar sobre civis, é o seu palmarés antiamericano e filomarxista, que lhe permite ser colocado pela imprensa dominante na galeria dos desculpáveis (bons ditadores), a par de Fidel Castro, Mao, Estaline, Ceauseascu, Chavez, etc. Não fora isso, ou por muito menos, já teria imensos artigos na imprensa a desancá-lo e a colocá-lo na galeria dos imperdoáveis (maus ditadores), ao lado de Pinochet e outros não marxistas.
Enquanto reina a confusão e as situações não se definem, tropas do Reino Unido estão preparadas para actuar na evacuação de refugiados e ajuda humanitária.
De facto, o Ocidente precisa de uma estratégia a longo prazo para o Norte de África e Médio Oriente, com a qual as acções que desencadear a curto prazo sejam coerentes. Porque a verdade é esta: não há nada que garanta que os regimes políticos que vão emergir nesses países do Norte de África vão ser menos hostis ao Ocidente que os que existem actualmente. É, também, para esta eventualidade que o Ocidente se tem que preparar. É preciso estar preparado para tudo.
Ainda que dentro de alguns dias ou semanas, à medida que os acontecimentos na Líbia vão rolando, os EUA devam apresentar e pôr em prática um plano mais vasto e consistente, parece improvável, e de excluir, qualquer intervenção militar directa na Líbia. No entanto, a acção ocidental é importante e deve começar pelo apoio aos refugiados e assumir um carácter indirecto, bilateral, com os novos poderes emergentes nesses países.
http://www.heritage.org/Research/Reports/2011/03/Time-for-a-Long-Term-Strategy-for-Libya
Também na China se faz sentir o efeito destas revoluções, com protestos e manifestações contra o regime, o que tem levado o governo do Partido Comunista a condenar os tumultos do Norte de África e a temer o seu alastramento à China.
http://online.wsj.com/article/SB10001424052748703933404576170152436754150.html
http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-pacific-12646848
http://news.sky.com/skynews/Home/World-News/China-Government-Cracks-Down-On-Foreign-Media-Amid-Fears-Of-Middle-East-Style-Unrest/Article/201103115945822?f=rss
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Em defesa do Ocidente