<$BlogRSDUrl$>

2008/01/29

GRANDE RESPONSABILIDADE
É PERTENCERMOS À CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL 

(<--)

Considerarmo-nos tal tem, evidentemente, algumas implicações claras.

Já falámos da inevitável exclusão dos nacional-racistas do campo ocidental, eles que se considerem a si próprios os melhores nacionalistas.

Isto impõe-nos registar que, fora o “nacionalismo” desses ou equivalentes, o nacionalismo é perfeitamente compatível com a civilização europeia e ocidental.

Portanto – nem seria necessário dizê-lo – compatível com qualquer regime político, monárquico ou republicano, liberal ou autoritário?

Creio que, historicamente, a civilização ocidental tende para os regimes republicanos e liberais, mas digamos que é uma tendência demasiado recente para se poder considerar intrínseca da ocidentalidade.

Poderemos mesmo observar que há regimes liberais que são a negação de muito do que é ocidental, como há regimes autoritários vigorosamente defensores do que há de mais puramente ocidentalista, tudo dependendo muito mais de circunstâncias históricas que dos preconceitos ideológicos dos agentes políticos.

Temos, em Portugal, o claro exemplo do suposto liberalismo instalado pela república de 1910-1926.

Na verdade, tratou-se pura e simplesmente do regime efectivamente ditatorial dum chamado Partido Democrático que, através da sua rede mafiosa de agentes manipuladores e controladores em todo o País, apenas era “liberal” com vista aos seus próprios objectivos de domínio, nomeadamente a vitória, a qualquer preço, dos seus candidatos nas urnas eleitorais e o desprestígio sistemático dos que se lhes opunham.

E durou a sua ditadura, mesmo assim, dezasseis anos, apesar das inúmeras tentativas para derrubá-la, durante esses anos, longos ou curtos, consoante a perspectiva.

Inevitável foi a destruição desse regime por um golpe das Forças Armadas, finalmente vitorioso, de que não poderia sair senão um regime forte e autoritário, capaz de criar as condições sociológicas, económicas e políticas para um regime liberal, com condições de sobrevivência, como efectivamente parece ter acontecido.

Sobretudo, se pensarmos que as maiores ameaças à instalação deste regime vieram do PCP que, enfraquecido pelos sucessivos insucessos das tentativas em tal sentido, se tornou profundamente impotente para ameaçar, desde então, seja o que for, deixando-se integrar passivamente, de algum modo passivamente, no próprio sistema, tornado de facto possível pela acção e obra do Estado Novo, como já não é hoje raro ver-se reconhecido.

Não hesitemos em tirar daí uma conclusão.

E é que, mais do que a natureza liberal ou autoritária dos regimes, para servirem a civilização ocidental, importa sobretudo se são regimes fracos ou fortes, mal ou bem radicados e aceites nas sociedades nacionais que igualmente devem servir e promover.

Os estadistas dos países ditos democráticos do séc. XX, isto é, liberais, devem por isso ser louvados pela lucidez de terem sabido conviver e tratar durante dezenas de anos, com alguns dos governos autoritários do seu tempo, mas governos plenamente integrados nos moldes da civilização ocidental.

Falo do regime português citado e outros, com os quais os regimes liberais referidos do séc. XX mantiveram, frequentemente, bom ou muito bom relacionamento.

Foram governos democráticos plenamente integrados no espírito da citada frase de Vasco Pulido Valente com que comecei estes “postes” sobre a civilização ocidental, isto é, que o Ocidente, para seu e nosso bem, a civilização que tem de defender é unicamente a sua e nossa civilização, a civilização ocidental.

A.C.R.

Várzea de Meruge

25.01.2007

(-->)

Etiquetas: ,


This page is powered by Blogger. Isn't yours?

  • Página inicial





  • Google
    Web Aliança Nacional