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2008/01/21

Civilização europeia.
Civilização Ocidental.
Civilização greco-romana-judaica-cristã. 

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A civilização chinesa foi-se formando vai para a partir de há uns quatro mil anos.

A civilização da Índia anda também por aí.

A nossa, a europeia, se a considerarmos nascida, desenvolvida a partir da fundação de Roma, não chegou ainda aos três mil anos. E pouco mais que isso, se quisermos considerar-nos herdeiros tanto de Roma como de Atenas.

Claro que a Bíblia nos dá a todos por descendentes de Adão e portanto herdeiros todos da civilização adâmica, chamemos-lhe assim. Mas isso são outros pontos de vista, ainda que não se possa excluir que sejam os mais acertados, até para a definição da nossa civilização, temporalmente.

E, no entanto, para caracterizarmos e compreendermos a civilização Ocidental, não o podemos conseguir sem considerar também a Bíblia dos Judeus e Cristãos, tanto ou mais ainda que a epopeia intelectual grega e a epopeia da conquista e colonização romanas.

De facto, são sobretudo os valores do Antigo e do Novo Testamentos, a Bíblia toda, que principalmente informam a natureza moral e espiritual do Ocidente.

Somos todos, por aí, greco-romanos-judaico-cristãos.

Claro que é uma herança pesadíssima, que tremendamente nos responsabiliza e condiciona, a ponto de muitos, entre nós, preferirem rejeitar uma parte da herança.

Refiro-me, naturalmente, aos que rejeitam a Bíblia, Antigo e Novo Testamentos, como parte obrigatória da nossa fundação.

Trata-se, claro, dos neo-nazis, mas também dos facciosos supostamente liberais, que a pés juntos teimaram em não querer ver reconhecidas, nos tratados fundadores da União Europeia, as origens explicitamente cristãs da Europa!

Uns e outros, igualmente cegos de fanatismo e estreiteza mental, incapazes de enfrentar a verdade que julgam diminuí-los!

Uns e outros não percebem, ou não querem perceber, que se, para muitos, a civilização Ocidental pode ser olhada como a vanguarda da Civilização, é efectivamente pela superioridade suprema e única dessa quádrupla e formidável origem da sua fundação.

É isso que lhe dá a sua incontestável universalidade, universalidade maior que a de qualquer outra das civilizações até hoje conhecidas. É isso contestável por quem quer que seja?

Mais ainda.

Não terá sido a consciência ou sentimento dessa universalidade superior que a tornou mais conquistadora e, portanto, naturalmente mais expansionista que qualquer outra?

Sou dos que profundamente comungam na convicção de que não podemos, nem devemos ter pruridos de vergonha ou de culpa por isso.

Pelo contrário.

Os erros, mesmo por vezes crimes, porventura cometidos, são o preço – nem sempre pequeno, talvez, mas talvez, também, nem sempre incompreensível - dos enormes feitos e resultados daquela expansão e do espírito e heroísmo conquistadores dos nossos antepassados.

Traímos muitas vezes aquilo que de melhor proclamávamos e em que acreditávamos e dizíamos acreditar?

Seguramente.

A hipocrisia dos tais neo-nazis e dos tais pseudo-liberais, não no-lo perdoa, não quer perdoar-no-lo, quer que isso fique registado, por omissão, nos preâmbulos dos tratados constitutivos da “nova” Europa, pensam eles que para eterna vergonha nossa e de todos os que tornaram possível a Europa, ou civilização ocidental e europeia, filhas do expansionismo e expansionistas de origem espiritual greco-romana-judaica-cristã.

Triste gente!

Tristes inconsequentes!

A pensar que se redimem de falsas culpas que não têm, como nós também não temos, porque seria inconcebível numa colossal aventura como a aventura única da civilização ocidental e europeia, expandindo-se por todo o mundo, sem erros nem crimes ou lapsos e desacertos ou hesitações.

Que outra ou outras teriam feito melhor, ou sequer tão bem, se efectivamente estavam todas tão atrasadas, para ao menos tentá-lo?

Quantos séculos, talvez milénios, teríamos de esperar pelas aventuras-tentativas dessa outra ou outras civilizações!

Mas onde estavam elas?

A.C.R.

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