Aliança Nacional - Nação & Liberdade

O poste que está a ler comenta o 1º aniversário do blogue da Aliança Nacional, feito no Sábado, 3 de Julho de 2004.

Valeu a pena o esforço destes doze meses?

Tivemos até Sábado cerca de 10.200 visitas, com aproximadamente 17.900 páginas vistas, nada de fulgurante, mas o seu crescendo foi constante e muito regular desde a nossa primeira publicação.

Também é verdade que não pusemos à frente do que tínhamos para dizer a maneira de o dizer; não sacrificámos, pois, o conteúdo à ideia preconcebida do que seria formalmente um blogue, para os que se consideram entendidos nessa ideia.

Por isso, nós os que produzimos o blogue teremos de começar por medir os resultados em função dos objectivos visados à partida e, só depois, pela audiência obtida.

Esta é ou pode ser muito importante, claro, mas também é certo que essa importância depende do valor da mensagem a passar.

A coerência e clareza da mensagem foi, portanto, a permanente exigência que fizemos a nós próprios, o que nunca nos impediu de termos e exprimirmos aqui perspectivas diversas e, aliás, sem prejuízo da sua unidade fundamental.

Somos a consciência do "novo nacionalismo".

Os que nos julgaram por padrôes habituais, tinham de enganar-se a nosso respeito. Talvez por distracção ou por excesso de auto-confiança, não leram atentamente aquilo em que claramente nos explicámos desde o princípio e já antes, no I Congresso Nacionalista Português, em intervenções para o NEOS, etc., e depois para o II Congresso Nacionalista Português.

Temos sido e queremos ser a consciência do "novo nacionalismo" em Portugal.

Todo o nosso principal esforço, no blogue da AN, foi explicar em que consiste o "novo nacionalismo" e, sobretudo, aquilo que o "novo nacionalismo" não é.

Quando foi necessário fazermos polémica, não lhe fugimos mas tentámos evitar a arrogância e o moralismo bacoco, como os argumentos "ad hominem" que, quase sempre, só visam disfarçar a verdadeira falta de capacidade para argumentar.

Também julgo termos deixado claro que, a nosso ver, qualquer nacionalismo que não for completa e radicalmente renovado se deixa condenar à rejeição geral, seja por falta de adesão militante, seja por insucessos eleitorais sucessivos.

As eleições comprovam-no, pelo que não podemos deixar de sorrir, com tristeza, ao ouvir nos noticiários que, numa certa reunião, em 19 de Junho último, nas proximidades de Lisboa, apresentada como de nacionalistas, tinham sido vigorosamente aplaudidos os nomes de Hitler e de Salazar!

Digam-me: o que terá qualquer um a ver com o outro?

Quem nos quer enganar: os Meios de Comunicação Social ou os promotores e participantes da reunião?

A.C.R.

(continua)