2004/07/06
UM ANO DE BLOGUE: OBJECTIVOS CUMPRIDOS? (II)
(continuação)
Todos sabemos a natureza política dessas pessoas de que falei no fim do poste de ontem.
Elas odeiam de morte Salazar e o Salazarismo.
Só podem ter "aplaudido" Salazar para confundirem futuros eleitores, levando um dia salazaristas distraídos a votar, ao engano, em candidatos que pensam como eles, isto é, que também odeiam Salazar e o Salazarismo, o Portugal plurirracial, o atlantismo, a Europa, o sufrágio universal, etc., etc., tanto quanto os próprios "cabeças rapadas" odeiam e temem isso tudo.
Não lhes resta, de facto, outra coisa senão a esperança de levar eleitores ao engano, em próximas eleições, e tanto melhor se puderem ser salazaristas, que eles sabem ser os mais numerosos e tenazes, entre jovens e não-jovens.
Desculpe, caro blogonauta, o "fait divers".
Mas é indispensável arrancar certas máscaras.
Continuando e voltando ao essencial.
Além de definir e enquadrar historicamente o "novo nacionalismo", não era menos necessário, na nossa retrospectiva de todo um ano de blogue, registar para os mais novos e lembrar aos mais velhos que há uma corrente portuguesa dessa orientação com realizações muito significativas e uma já longa mas moderna tradição, as quais encarnam o "novo nacionalismo".
Para muitos terá sido uma revelação.
Esta se foi fazendo em numerosos postes deste blogue da Aliança Nacional, em que se arquivaram e puseram à disposição de quem queira muitas notas históricas e críticas do activo do "grupo do VECTOR": na fundação da revista "Resistência" e da Editorial Resistência, bem como do Círculo de Estudos Sociais Vector; na luta destas entidades pela ortodoxia católica contra o chamado progressismo, tantas vezes marxizante e aliado objectivo do comunismo; no lançamento e combate da Universidade Livre, em Lisboa e Porto, do Instituto de Preparação para a Universidade e do Instituto Superior de Matemática Moderna, para um ensino superior e universitário reabilitado, depois da sua anarquização pelo PREC; nas experiências militantes do "Bandarra", do Movimento Popular Português (MPP) e do PDC - Partido da Democracia Cristã, como reacções profundas, não epidérmicas — tantas outras o foram! — ao PREC revolucionário e vingativo; na criação do NEOS - Núcleo de Estudos Oliveira Salazar, do Fórum de Amizade Galiza-Portugal e da Editora Nova Arrancada; etc.
Há alguma organização cívica ou política portuguesa da direita ou da esquerda, nacionalista ou não, que, nestes quarenta anos e como pura emanação da nossa sociedade civil, possa ostentar um tal acervo e tal continuidade de realizações como aquelas de que o chamado "grupo do Vector" pode orgulhar-se?
Cultivamos a memória e a confiança que ela dá.
Não creio que nos tenhamos saído mal de todo.
Agora é o início de outros tempos.
Serão outros os trunfos e outros os combates.
Teremos de saber escolher os combates adequados; e deixar para uns tantos os combates inúteis.
A.C.R.
(continua)
Todos sabemos a natureza política dessas pessoas de que falei no fim do poste de ontem.
Elas odeiam de morte Salazar e o Salazarismo.
Só podem ter "aplaudido" Salazar para confundirem futuros eleitores, levando um dia salazaristas distraídos a votar, ao engano, em candidatos que pensam como eles, isto é, que também odeiam Salazar e o Salazarismo, o Portugal plurirracial, o atlantismo, a Europa, o sufrágio universal, etc., etc., tanto quanto os próprios "cabeças rapadas" odeiam e temem isso tudo.
Não lhes resta, de facto, outra coisa senão a esperança de levar eleitores ao engano, em próximas eleições, e tanto melhor se puderem ser salazaristas, que eles sabem ser os mais numerosos e tenazes, entre jovens e não-jovens.
Desculpe, caro blogonauta, o "fait divers".
Mas é indispensável arrancar certas máscaras.
Continuando e voltando ao essencial.
Além de definir e enquadrar historicamente o "novo nacionalismo", não era menos necessário, na nossa retrospectiva de todo um ano de blogue, registar para os mais novos e lembrar aos mais velhos que há uma corrente portuguesa dessa orientação com realizações muito significativas e uma já longa mas moderna tradição, as quais encarnam o "novo nacionalismo".
Para muitos terá sido uma revelação.
Esta se foi fazendo em numerosos postes deste blogue da Aliança Nacional, em que se arquivaram e puseram à disposição de quem queira muitas notas históricas e críticas do activo do "grupo do VECTOR": na fundação da revista "Resistência" e da Editorial Resistência, bem como do Círculo de Estudos Sociais Vector; na luta destas entidades pela ortodoxia católica contra o chamado progressismo, tantas vezes marxizante e aliado objectivo do comunismo; no lançamento e combate da Universidade Livre, em Lisboa e Porto, do Instituto de Preparação para a Universidade e do Instituto Superior de Matemática Moderna, para um ensino superior e universitário reabilitado, depois da sua anarquização pelo PREC; nas experiências militantes do "Bandarra", do Movimento Popular Português (MPP) e do PDC - Partido da Democracia Cristã, como reacções profundas, não epidérmicas — tantas outras o foram! — ao PREC revolucionário e vingativo; na criação do NEOS - Núcleo de Estudos Oliveira Salazar, do Fórum de Amizade Galiza-Portugal e da Editora Nova Arrancada; etc.
Há alguma organização cívica ou política portuguesa da direita ou da esquerda, nacionalista ou não, que, nestes quarenta anos e como pura emanação da nossa sociedade civil, possa ostentar um tal acervo e tal continuidade de realizações como aquelas de que o chamado "grupo do Vector" pode orgulhar-se?
Cultivamos a memória e a confiança que ela dá.
Não creio que nos tenhamos saído mal de todo.
Agora é o início de outros tempos.
Serão outros os trunfos e outros os combates.
Teremos de saber escolher os combates adequados; e deixar para uns tantos os combates inúteis.
A.C.R.
(continua)