2004/07/07
UM ANO DE BLOGUE: OBJECTIVOS CUMPRIDOS? (III)
(continuação)
Só mais um aditamento ao tema dos postes de ontem e anteontem.
Um novo tipo de intervenção do blogue, o 3º, ao longo de um ano, há que acrescentar aos dois outros aqui tratados em 5 e 6 deste mês.
Andou essa 3ª modalidade de "ponto de encontro" do blogue, com tantos blogonautas que nos honraram, à volta do comentário aos acontecimentos correntes.
A verdade é que aos dois primeiros tipos da nossa intervenção através do blogue — teoria/doutrinação do "novo nacionalismo" e história do grupo consciência deste, o "grupo do Vector" — conseguimos sempre ir dando, ao longo de um ano, a maior atenção. Não sucedeu o mesmo, longe disso, ao comentário dos acontecimentos correntes, já não digo no Mundo, mas ao menos no País.
Com efeito, não receberam esses acontecimentos da nossa parte um tratamento com a mesma regularidade e desenvolvimento que demos à doutrina a às memórias históricas do "novo nacionalismo".
Incapacidade e sobreocupação nossas?
Ainda assim — e isso pode querer dizer muito — foi, creio, sobretudo por esta 3ª vertente da intervenção do blogue que algumas vezes fomos considerados provocadores e divisionistas do campo do nacionalismo em Portugal.
Na realidade, pouco ou nada havia para provocar e menos ainda para dividir, como, um ano decorrido, se confirmou.
Tínhamos, sim, que procurar dar um grande passo em frente na construção, arquitectura e justificação do "novo nacionalismo".
Foi por aí que enveredámos, antes de mais. Com alguma lógica.
Tínhamos que explicar quem somos e o que queremos, para não aumentar mais a confusão que é principalmente perigosa quando resulta da ignorância mútua.
Julgo que o conseguimos.
Os impossíveis unitarismos, obtidos antes de ter havido discussão ou exame do que nos distingue a uns e outros, ou à custa de alinhamentos que não enfrentaram toda a verdade, não levam longe nem calam por muito tempo o que se recalcou.
Recalcamentos não cultivamos; e não os temos ou queremos, nem para nós nem para quem quer que seja.
Já se adivinha, contudo, como os recalcamentos de alguns podem vir a exibir-se, no clima de mais desorientação política que talvez esteja a preparar-se, em Portugal e na Europa.
Se a desorientação prevalecer, esses especialistas do humor saloio e da intriga própria dos impotentes, terão que farte de charcos em que gostam de chafurdar.
Os novos nacionalistas teremos de estar mais alerta que nunca.
A.C.R.
Só mais um aditamento ao tema dos postes de ontem e anteontem.
Um novo tipo de intervenção do blogue, o 3º, ao longo de um ano, há que acrescentar aos dois outros aqui tratados em 5 e 6 deste mês.
Andou essa 3ª modalidade de "ponto de encontro" do blogue, com tantos blogonautas que nos honraram, à volta do comentário aos acontecimentos correntes.
A verdade é que aos dois primeiros tipos da nossa intervenção através do blogue — teoria/doutrinação do "novo nacionalismo" e história do grupo consciência deste, o "grupo do Vector" — conseguimos sempre ir dando, ao longo de um ano, a maior atenção. Não sucedeu o mesmo, longe disso, ao comentário dos acontecimentos correntes, já não digo no Mundo, mas ao menos no País.
Com efeito, não receberam esses acontecimentos da nossa parte um tratamento com a mesma regularidade e desenvolvimento que demos à doutrina a às memórias históricas do "novo nacionalismo".
Incapacidade e sobreocupação nossas?
Ainda assim — e isso pode querer dizer muito — foi, creio, sobretudo por esta 3ª vertente da intervenção do blogue que algumas vezes fomos considerados provocadores e divisionistas do campo do nacionalismo em Portugal.
Na realidade, pouco ou nada havia para provocar e menos ainda para dividir, como, um ano decorrido, se confirmou.
Tínhamos, sim, que procurar dar um grande passo em frente na construção, arquitectura e justificação do "novo nacionalismo".
Foi por aí que enveredámos, antes de mais. Com alguma lógica.
Tínhamos que explicar quem somos e o que queremos, para não aumentar mais a confusão que é principalmente perigosa quando resulta da ignorância mútua.
Julgo que o conseguimos.
Os impossíveis unitarismos, obtidos antes de ter havido discussão ou exame do que nos distingue a uns e outros, ou à custa de alinhamentos que não enfrentaram toda a verdade, não levam longe nem calam por muito tempo o que se recalcou.
Recalcamentos não cultivamos; e não os temos ou queremos, nem para nós nem para quem quer que seja.
Já se adivinha, contudo, como os recalcamentos de alguns podem vir a exibir-se, no clima de mais desorientação política que talvez esteja a preparar-se, em Portugal e na Europa.
Se a desorientação prevalecer, esses especialistas do humor saloio e da intriga própria dos impotentes, terão que farte de charcos em que gostam de chafurdar.
Os novos nacionalistas teremos de estar mais alerta que nunca.
A.C.R.