2009/06/12
Declínio Demográfico (II)
Manuel Brás
O alerta que aqui temos lançado sobre as consequências políticas e sociais da imigração islâmica para a Europa, bem como da sua taxa de fertilidade várias vezes superior à europeia, não constitui uma crítica religiosa, nem uma crítica à religião, seja ela qual for.
Até já reconhecemos aqui que podemos considerar a religião, em termos empíricos, como um factor que contribui positivamente para a natalidade, na medida em que, ao contrário do materialismo/ateísmo, vê nos filhos um dom de Deus e vê em Deus a sua esperança. Sem esperança na transcendência que perfura este mundo, não há natalidade. É o que sucede nas sociedades materialistas e sem Deus. A prova está na diferença de natalidade e fertilidade entre as sociedades materialistas/ateias e as sociedades que vivem a religião duma forma vibrante.
A justificada apreensão com a imigração e a demografia islâmica tem a ver com as suas consequências políticas e sociais no futuro, isto é, com quem vai efectivamente exercer o poder político em sociedades com populações islâmicas relevantes, para já não falar numa população islâmica maioritária.
Estamos a pensar no que sucede actualmente em países como a França, a Alemanha, a Bélgica, a Holanda, o Reino Unido... O que será daqui a 10, 20, 30 anos? Quem deterá o poder político nessas terras?
É que, segundo reza a tradição, quando uma liderança islâmica se vê em condições impõe a sua lei num determinado território e todos têm que se submeter a essa ordem, sejam islâmicos ou não.
É isto que os europeus devem ter presente. As lideranças islâmicas não vão prescindir do exercício do poder civil e político logo que forem capazes disso, como sucede em tantos países.
Será que a Europa se vai tornar num Líbano, num Irão, num Iraque, num Egipto, ou numa Argélia? Será que vamos ter cá Hezbollahs, Hamas, Muslim Brothers...?
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