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2009/05/20

A suspeita 


Manuel Brás

A recente entrevista de Paulo Rangel ao jornal i parece confirmar a suspeita fundada de que existe uma tentativa de instrumentalizar a Igreja com finalidades políticas.
http://www.ionline.pt/conteudo/4944-a-igreja-deveria-abrir-mais-na-questao-homossexual

Suspeita que se pode formular através da seguinte objecção: porque é que estes políticos querem alinhar o Cristianismo, a Igreja, a sua doutrina, a sua moral, com os interesses do lobby gay e da ideologia do género?

Se a Igreja está atrasada ou desfasada dos tempos na moral, como eles dizem, e não tem qualquer influência na vida das pessoas, porque é que eles estão tão obcecados com as exigências da moral cristã?

Porque é que os políticos querem corrigir a moral cristã e o modo de funcionar da Igreja? Porque é que os políticos querem transformar a Igreja num partido político, numa AR, numa UE, ou numa ONU? Forçar a Igreja a alinhar com o homossexualismo e a ideologia do género é uma manipulação para fins políticos.

Se um indivíduo não se revê na moral da Igreja porque é que diz que é católico e o que faz na Igreja? Aqui só há duas saídas honestas: ou se esclarece, compreende e rectifica de boa-fé, ou então não usa o rótulo daquilo em que não se revê.

É curioso que, apesar da fama em contrário, entre os partidários do aborto, do homossexualismo e, dum modo mais genérico, da ideologia do género, não há pluralismo: todos pensam da mesma maneira. Por acaso existe alguma divisão no Bloco de Esquerda, no PC, ou no PS a respeito de coisas como estas?

Alguém viu dissidentes do “sim” ao aborto ou ao “casamento” gay no BE, no PC, ou no PS?

Não há!

manuelbras@portugalmail.pt

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