2009/05/04
O Ocidente e o Resto
Manuel Brás
Eis mais um interessante livro de Roger Scruton que faz o diagnóstico da situação entre o Ocidente, o Islão, a globalização e o terrorismo.
Em linhas muito gerais e sintéticas, o que podemos esperar do Islão? Na concepção islâmica de sociedade humana não existem níveis autónomos de lei. Não há Deus e César. Só há Deus e uma lei, o Corão.
É claro que nos países ocidentais, onde os islâmicos são minoria, sujeitam-se exteriormente à ordem legal vigente, mas para eles só há uma lei. E uma vez em número e com poder suficiente para impor o Corão como lei única, todos se têm que submeter sem qualquer hesitação.
Esse perigo existe no Ocidente: França, Inglaterra, Holanda, Alemanha...
Mas o maior perigo é o vazio moral e cultural que lhe abre a porta, representado por aquilo que Scruton designa como “cultura de repúdio” a que uma parte do Ocidente condena a outra. O Ocidente está dividido contra si mesmo. É este o maior desafio civilizacional dos nossos dias: o inimigo interno, que repudia e destrói as lealdades sociais, as estruturas de pertença e de coesão social: desde a Nação, a identidade nacional, à família.
É o perigo de um Ocidente atomizado e ignorante das suas raízes, da sua História, da sua cultura, cujo vazio tende a ser ocupado por alguma outra coisa.
Um livro que dá muito que pensar e mais que fazer.
manuelbras@portugalmail.pt
Eis mais um interessante livro de Roger Scruton que faz o diagnóstico da situação entre o Ocidente, o Islão, a globalização e o terrorismo.
Em linhas muito gerais e sintéticas, o que podemos esperar do Islão? Na concepção islâmica de sociedade humana não existem níveis autónomos de lei. Não há Deus e César. Só há Deus e uma lei, o Corão.
É claro que nos países ocidentais, onde os islâmicos são minoria, sujeitam-se exteriormente à ordem legal vigente, mas para eles só há uma lei. E uma vez em número e com poder suficiente para impor o Corão como lei única, todos se têm que submeter sem qualquer hesitação.
Esse perigo existe no Ocidente: França, Inglaterra, Holanda, Alemanha...
Mas o maior perigo é o vazio moral e cultural que lhe abre a porta, representado por aquilo que Scruton designa como “cultura de repúdio” a que uma parte do Ocidente condena a outra. O Ocidente está dividido contra si mesmo. É este o maior desafio civilizacional dos nossos dias: o inimigo interno, que repudia e destrói as lealdades sociais, as estruturas de pertença e de coesão social: desde a Nação, a identidade nacional, à família.
É o perigo de um Ocidente atomizado e ignorante das suas raízes, da sua História, da sua cultura, cujo vazio tende a ser ocupado por alguma outra coisa.
Um livro que dá muito que pensar e mais que fazer.
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Em defesa do Ocidente, Imigração, Manuel Brás