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2009/05/08

O Dogma do Preservativo 

Manuel Brás

A UE diz-se não confessional e laica, isto é, que não professa uma religião, embora em todos os seus actos, explícita ou implicitamente, professe a religião do ateísmo, ou seja uma religião anti-religiosa, em particular anti-cristã, embora não exclusivamente. Na verdade, o ateísmo é uma religião que pretende ser única e eliminar as outras, excepto se forem ateias. É a cruzada contra Deus transcendente e todos aqueles que, de uma maneira ou de outra, O manifestam.

Neste registo, o Parlamento Europeu pretende proclamar o dogma do preservativo e condenar o pensamento e a palavra de todos aqueles que duvidam da sua absoluta eficácia para combater a propagação do HIV/SIDA e apontam outros caminhos, como a mudança de comportamentos de risco, a abstinência e a fidelidade conjugal, tendo como alvo especial o Papa Bento XVI, sendo que já anteriormente o Papa João Paulo II tinha chegado à mesma conclusão e sido vítima da opinião dos mesmos carrascos.

http://www.euro-fam.org/actions/virtuel/A.php?LG=PT&XMLcode=2009-05-05-2043

A UE e o Parlamento Europeu, ou melhor muito do que lá existe, prestam-se, assim a ser os polícias do pensamento e da palavra, uma verdadeira Inquisição (merecem a maiúscula) da religião esquerdista ateia.

O credo ateu vai-se esculpindo.
Desta vez é o dogma do preservativo, mas outros existem, como o dogma do aquecimento global antropogénico e do fixismo climático, o evolucionismo/darwinismo ideológico, o igualitarismo de todas as formas de vida…

O logro saiu-lhes mal. Uma maioria de eurodeputados resolveu chumbar uma proposta (253 contra e 199 a favor, num total de 513) que, só pelo facto de ter sido levantada, demonstra como o sistema está viciado a favor de uma corrente ideológica totalitária.

http://www.euro-fam.org/scripts/spop/articleINT.php?&LG=EN&XMLCODE=2009-05-07-1249

Mas, se o resultado fosse ao contrário, também não seria mau de todo: via-se com mais transparência o que existe em Estrasburgo.

Voltando à origem do problema, apetece fazer a pergunta: se a apologia do preservativo é assim tão eficaz, porque é que nos países onde nos últimos 20 se gastaram milhões e milhões em propaganda (educação, como eles dizem) e “material”, como em Portugal, nunca houve uma diminuição do contágio?

manuelbras@portugalmail.pt

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