2008/02/01
O DIREITO DE NOS CONSIDERARMOS MELHORES?
CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL...
RECAPITULANDO...
(<--)
Metas… Características dinâmicas… Convicções profundas do homem na sociedade ocidental...
Falou-se da propriedade como um direito e não uma violência, ou então uma violência sem recurso à força…
Falou-se de liberdade e responsabilidade pessoais, consolidadas pelo direito de propriedade…
Falou-se de Estado de Direito… árbitro de interesses...
Falou-se da rejeição do racismo, naturalmente.
Como da rejeição do comunismo…
Mas poderia ter-se falado também, na mesma onda, de liberdade de iniciativa.
Do treino adquirido para a iniciativa, como fonte de realização pessoal;
Como fonte de enriquecimento do indivíduo também, evidentemente;
Mas, tão importante ou mais que isso, como caminho para a riqueza das nações…
E deveria ter-se falado de tudo, pois que tudo isso explica porque são mais ricos, em média, os indivíduos do Ocidente, como o são os Países ocidentais, em geral.
Mas, também, como isso explica que estes Países possuam ciências mais desenvolvidas, para não dizer que inventaram mesmo a Ciência e todas as ciências, bem como o espírito científico e, praticamente, toda a tecnologia e invenções tecnológicas, de há boa meia dúzia de séculos para cá. Sem aliás deixarmos, por tal, que poderia parecer apenas puro materialismo, sem deixarmos, repita-se, de praticar por tal as religiões mais adequadas ao espírito do Ocidente, livre e intensamente praticadas e aprofundadas.
Poderão alguns pretender que os ocidentais instrumentalizámos tudo – família, cultura, ciência, tecnologia, iniciativa, riqueza, cidadania, liberdade, Estado, Nação, Religiões – que instrumentalizámos tudo ao serviço dos… de nós próprios, ocidentais exploradores do mundo inteiro!
Mas ninguém negará que levámos a todo o mundo a noção e exigência de liberdade pessoal, o direito de iniciativa individual e, sobretudo, a escola que se funda no que temos de melhor, o direito universal ao ensino e à educação.
Saqueámos também muito, como tantos crêem, além de provocarmos guerras mais que muitas?
Mas levámos-lhes, também, sem dúvida a maior parte do melhor que hoje possuem; de que já não quereriam certamente ouvir falar em prescindir; e em que se fundam as esperanças de futuro melhor que hoje têm, mal ou bem, copiadas a papel químico das que nós temos ou já tivemos, se for o caso.
Finalizando.
Não há ponta de racismo nisto tudo.
A superioridade não está na raça, nem nas raças.
Está na civilização, quando muito.
Todos os que se ocidentalizam beneficiam, podem beneficiar do mesmo vanguardismo universalista, chamemos-lhe antes assim.
Possivelmente, os ocidentais beneficiámos de circunstâncias históricas muito mais favoráveis, de que pudemos tirar o melhor partido, entre sucessos e insucessos, derrotas e vitórias, igualmente imprevisíveis, todas contribuindo para a grande civilização de que nos orgulhamos, mas orgulho que não é exclusivo de ninguém porque pode ser o orgulho de toda a gente.
A.C.R.
(-->)
Etiquetas: Em defesa do Ocidente, Ensino, racismo e racialismo