2007/04/09
Paradoxos
Na Europa, o medo e a irracionalidade são quem mais ordena.
Só isso pode explicar a persistência, imbecil e inútil, em focalizar a perseguição aos judeus pelo regime nazi há mais de 60 anos, que já acabou e cujos responsáveis já não existem – e a transformá-la num tigre de papel, portanto – bem como a incapacidade de reconhecer que o real e verdadeiro perigo de hoje, não só para os judeus mas para toda a civilização ocidental – da qual os judeus fazem parte –, é o regime iraniano, presidido pelo tal homem que quer varrer Israel do mapa.
Dir-se-ia que a insistência nesse registo passado, e do passado, pretende fazer esquecer ou ocultar algo realmente tremendo no presente, como que para nos distrair…
Porque é que a União Europeia não combate o regime iraniano com a mesma determinação com que aprisionou David Irving ou persegue os “revisionistas”? Se querem realmente defender os judeus, então defendam-nos do regime iraniano, que é a sua principal ameaça.
É que, se calhar, não querem.
A recorrente e demagógica comparação da propaganda esquerdista entre o Presidente Bush e Hitler, como recentemente se viu no seu périplo pela América do Sul, é infamante. Mas, na Europa, ninguém se indigna. Bom, a verdade é que também já o fizeram com o Barroso…
Mas repare-se: Bush, como em geral a América, é acusado de proteger e defender os judeus e, ao mesmo tempo e pelas mesmas pessoas, comparado com o homem que liderou o regime que mais perseguiu os judeus no século XX.
Onde chega o delírio da esquerda: afinal de contas, durante o regime nazi, foram os aliados dos judeus que perseguiram os judeus; hoje, varrer Israel e, consequentemente, os judeus do mapa já não é “crime contra a Humanidade”, desde que a “tarefa” agrade à agenda esquerdista.
Delírio que chega aos jornais e cadeias de televisão, transmitindo fielmente as imagens que Ahmadinejad e Chavez criam de si mesmos... e dos outros.
Como é possível tanta manipulação de uns e cegueira de outros?
Como é possível que o mundo ocidental não esteja revoltado com esses dois figurões?
Sejamos realistas. Com o declínio e o enfraquecimento da Europa na cena mundial, seja a nível demográfico, militar, ou moral, a escolha para a “liderança” mundial recai entre homens como estes dois e a América.
Quem querem os europeus para essa “liderança”?
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Só isso pode explicar a persistência, imbecil e inútil, em focalizar a perseguição aos judeus pelo regime nazi há mais de 60 anos, que já acabou e cujos responsáveis já não existem – e a transformá-la num tigre de papel, portanto – bem como a incapacidade de reconhecer que o real e verdadeiro perigo de hoje, não só para os judeus mas para toda a civilização ocidental – da qual os judeus fazem parte –, é o regime iraniano, presidido pelo tal homem que quer varrer Israel do mapa.
Dir-se-ia que a insistência nesse registo passado, e do passado, pretende fazer esquecer ou ocultar algo realmente tremendo no presente, como que para nos distrair…
Porque é que a União Europeia não combate o regime iraniano com a mesma determinação com que aprisionou David Irving ou persegue os “revisionistas”? Se querem realmente defender os judeus, então defendam-nos do regime iraniano, que é a sua principal ameaça.
É que, se calhar, não querem.
A recorrente e demagógica comparação da propaganda esquerdista entre o Presidente Bush e Hitler, como recentemente se viu no seu périplo pela América do Sul, é infamante. Mas, na Europa, ninguém se indigna. Bom, a verdade é que também já o fizeram com o Barroso…
Mas repare-se: Bush, como em geral a América, é acusado de proteger e defender os judeus e, ao mesmo tempo e pelas mesmas pessoas, comparado com o homem que liderou o regime que mais perseguiu os judeus no século XX.
Onde chega o delírio da esquerda: afinal de contas, durante o regime nazi, foram os aliados dos judeus que perseguiram os judeus; hoje, varrer Israel e, consequentemente, os judeus do mapa já não é “crime contra a Humanidade”, desde que a “tarefa” agrade à agenda esquerdista.
Delírio que chega aos jornais e cadeias de televisão, transmitindo fielmente as imagens que Ahmadinejad e Chavez criam de si mesmos... e dos outros.
Como é possível tanta manipulação de uns e cegueira de outros?
Como é possível que o mundo ocidental não esteja revoltado com esses dois figurões?
Sejamos realistas. Com o declínio e o enfraquecimento da Europa na cena mundial, seja a nível demográfico, militar, ou moral, a escolha para a “liderança” mundial recai entre homens como estes dois e a América.
Quem querem os europeus para essa “liderança”?
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Em defesa do Ocidente, Manuel Brás