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2007/03/28

Mas como é que o “ditador”, um simples “ditador”, ganhou o concurso do melhor português de sempre? 

Porque aquilo não foi votação mas apenas um concurso, sujeito à manipulação pelos militantes, naturalmente pró-salazaristas… - dizem os peritos, todos anti-salazaristas.

Então porque precisaram de empenhar-se tanto, pela Rádio, pela TV, pelos jornais, em tentar orientar o País, desde a primeira hora e sem disfarces, contra o resultado que desde o princípio se anunciava?

É verdade que também se esqueceram os “peritos” de falar dum factor que pode ter sido determinante para o resultado: isto é, quarenta anos de denegrimento sistemático, desde 1974, do passado imediatamente anterior…

Excederam-se tanto, os denegridores, que perderam toda a credibilidade.

E não percebem isso, que é elementar!

Cegam-se tanto a si mesmos, que até lhes serve o álibi do 25 de Abril, que consideram derrotado nisto pelos saudosistas vingadores do antigamente.

Tinham de acabar por cair no dislate.

E os comunistas deram também o seu contributo importante para o resultado, batendo-se pelo seu candidato despudoradamente, esquecidos de que bastava o seu frenesim para mobilizar os portugueses até ao último dos poucos salazaristas.

Mas quem vai agora convencê-los de que os “salazaristas”, como eles os entendem, são realmente poucos? Ou, pelo menos, que não chegam a ter dinheiro para, nas duas fases do concurso, fazerem meais de cem mil chamadas telefónicas…

Mas para enorme susto chegou-lhes e vai continuar a chegar por muito tempo.

A não ser que prefiram esquecer e passar adiante, porque uma coisa revelou o concurso: o número dos “salazaristas” é realmente pequeno, mas o bastante em todo o caso para que, daqui em diante, os caçadores de votos nos poupem aos seus anti-salazarismos primários, que só podem fazer-lhes perder votos nas urnas das eleições…

Porque, para o efeito, é como se fossem muitos efectivamente e aumentam talvez todos os dias mais do que é possível evitar.

Os portugueses são teimosos e têm uma memória colectiva de aço, ao contrário do que pretendem os desmemoriados das berças lisboetas.

A.C.R.

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