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2006/06/01

Porque somos odiados pelos
Nacionalistas zoológicos… 

Sobretudo os nacionalistas católicos.

Não é por sermos católicos mas por pertencermos à enorme força dos que no mundo defendemos os valores cristãos.

Antes de todos, para o caso, o valor de que os homens nascemos e somos iguais, sem excepções.

Isto é, principalmente sem diferenças que distingam e privilegiem a estirpe ou as estirpes, mal disfarçada subtileza sob que passaram a tentar esconder o seu racismo, chamando-lhe identitarismo.

Fora esses “estirpadores” – falsos nacionalistas portugueses, porque acabam sempre a revelar-se essencialmente “patriotas” germanistas – as reflexões de vários bloguistas nas últimas semanas ou meses têm definido duas tendências portuguesas de nacionalismo, sobretudo à volta da ideia de “nação como valor supremo na ordem natural” e de “nação como projecto”.

Soube-se de a primeira receber entusiásticos aplausos de certos nacionalistas zoológicos e soube-se de a segunda ser silenciada como se não existisse.

Penso que os primeiros não perceberam o que aplaudiam e penso que os silenciadores da tese da nação como projecto apenas preferiram não levantar ondas, se é que perceberam coisa alguma.

De facto, falar em valores da ordem natural implica reconhecer a existência de valores de ordem superior e sobrenatural.

Esses valores foram e são, no caso português, sempre de origem religiosa e cristã-católica, dado o papel fundador, repito, fundador, que o catolicismo teve no nascimento – e projecto – da nação e do Estado portugueses.

Os valores cristãos são consubstanciais do Estado-Nação português. É natural, pois, que os nossos “nacionalistas” germanizantes queiram ignorar ou repudiar o Cristianismo que lhes afronta os propósitos realmente desnacionalizadores.

Mas quem os não topa?

Não, com certeza, quem distingue valores naturais e valores sobrenaturais; nem também quem fala de nação como projecto, com certeza não amarrado à suposta etnia dum instante que nem sequer se sabe qual seria, a não ser se determinado por um qualquer imobilismo arbitrário.

São reflexões, como sabem, que vêm de longe, mas que agora pude reforçar lendo o que na blogosfera me foi dado ler, especialmente do
“Manuel Azinhal”, do “Corcunda”, do Francisco Múrias.

Podereis todos observar erros, aqui, mas não incitações ao crime.

A.C.R.

P.S. Desculpem os Autores acabados de nomear, se lhes parecer que apresentei as suas teses um pouco abstractamente. Sei que nenhum de nós se contenta com abstracções e que todos nós fazemos o nosso melhor na análise do concreto histórico e actual do nacionalismo. São campos minados por muitas suspeições e preconceitos, mas que remédio senão enfrentá-los, para que não se venha a dizer também de nós que somos igualmente bolorentos.

A.C.R.

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