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2006/05/29

“A imagem de Portugal é humilhante e
Os Portugueses não têm vergonha disso”! 

Quem disse?

O senhor Jack Welch, que durante vinte anos dirigiu a Gerneral Electric, um dos maiores grupos empresariais do mundo, e que em 1999 foi considerado “o gestor do século” pela revista americana Fortune.

Veio falar a gestores portugueses, numa iniciativa do Jornal de Negócios e do Fórum para a Competitividade, aos quais a certa altura disse:

“É humilhante para os portugueses a percepção que o exterior tem de Portugal, que é a de uma contínua degradação e declínio ao longo dos últimos anos.”

Ter-se-á tratado de um verdadeiro “ralhete” aos nossos empresários, reunidos com ele numa mesa redonda, contou o presidente do Fórum, Luís Mira Amaral.

Ao que outro responsável do Fórum terá acrescentado:

“Jack Welch disse que lhe faz impressão que não estejamos envergonhados”!

De quê?

Da nossa falta de iniciativa.

Da nossa falta de espírito de risco.

Da nossa falta de capacidade de inovação.

Por certo, também, da nossa incapacidade para projectos novos.

E não apenas quanto aos empresários e empresas, mas também quanto às associações empresariais.

Que essas… são “mais as associações que as empresas”.

Topou-nos bem!

E se tivesse descoberto tantos dos que entre nós se proclamam nacionalistas!...

Muitíssimos mais rançosos ainda que os empresários portugueses tão reduzidos a nada pelo super-gestor americano.

Obrigado Mr. Jack Welch!

Obrigado pelo seu golpe de vista!

Obrigado também pelos seus excessos!

Nós saberemos dar-lhes os necessários descontos.

Ao menos o senhor, não veio para vender-nos nada, como o Bill Gates de há uns tempos, dessa vez pela mão do Governo.

Outra coisa também o salva, não se ter deixado enganar por nenhum dos propagandista dos “progressos” dos últimos trinta anos.

Como um presidente de Câmara, aqui no centro das Beiras, que ouvi há dias, completamente esquecido da História, talvez por ser muito novo, embora não tanto como parecia, sem saber que isso, o extraordinário surto de desenvolvimento, começou pelo menos há cinquenta e cinco anos e que foi interrompido e fez grossa marcha atrás, de 1975 a 1995, “graças” ao PREC e às nacionalizações.

Santo Deus!

Apesar de ele me ter parecido até um presidente com excelente carreira política à sua frente!

Sobretudo se corrigir as suas inexactidões historicistas.

A.C.R.

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