2006/05/26
Não passará o capitalismo senão de
“Um parêntesis” na História do Ocidente?
O marxismo afirma que sim, apesar de as suas previsões históricas terem regularmente falhado até hoje, reduzindo-se a pouco a sua fiabilidade científica e política.
Claro que, em qualquer caso, é já um longuíssimo parêntese, mil a mil e duzentos anos desde que surgiu nos séc. IX e X , até ao seu pleno desenvolvimento no fim do séc. XX.
Sem nada indicar que esteja para acabar, não obstante a frequência com que alguns esquerdistas afirmam que “o capitalismo está a autodestruir-se”.
Claro que, como todos sabem e como é temido por todos, capitalistas e anti-capitalistas, o capitalismo enfrenta dois principais problemas, para os quais não se vêem ainda soluções próximas seguras: o esgotamento dos recursos naturais e a deterioração global do ambiente na Terra.
Note-se que falo do capitalismo burguês, mas aproveitando para lembrar que o capitalismo de Estado da União Soviética e dos outros Estados comunistas, principalmente a China, são todos tão culpados ou mais que o Ocidente e o capitalismo burguês daqueles problemas.
Acresce que é também a burguesia capitalista ocidental que tem sabido melhor limitar quanto possível os estragos que vão conduzindo àquelas situações crescentemente graves.
Mas uma saída para elas ainda não foi encontrada e praticada, a não ser em casos particulares, limitados.
São ou não problemas que deveriam ocupar também os “nacionalistas”?
Possivelmente sentir-se-ão muitos deles desobrigados, face a problemas que julgam não ter criado e por que não se sentem minimamente responsáveis ou nem directamente afectados – sabe-se lá! Para muitos, é tudo culpa de capitalistas (burgueses) e do capitalismo (que estes criaram). E eles não querem nada com um nem com os outros.
Esquecidos ou pura e simplesmente ignorantes de que talvez não haja classe social, no Ocidente destes duzentos anos ou mais, à qual o desenvolvimento do nacionalismo tenha ficado a dever tanto como à burguesia dos Estados-nações todos que os herdaram das monarquias absolutas respectivas.
Francamente, não acredito actualmente senão nesses Estados burgueses e em geral nacionais e mesmo nacionalistas para se entenderem entre si e com os outros Estados mundiais para resolverem o que ainda parece insolúvel, sempre no espírito e termos daquela “Grande Aliança” de facto de que aqui tanto tenho falado.
A.C.R.
Claro que, em qualquer caso, é já um longuíssimo parêntese, mil a mil e duzentos anos desde que surgiu nos séc. IX e X , até ao seu pleno desenvolvimento no fim do séc. XX.
Sem nada indicar que esteja para acabar, não obstante a frequência com que alguns esquerdistas afirmam que “o capitalismo está a autodestruir-se”.
Claro que, como todos sabem e como é temido por todos, capitalistas e anti-capitalistas, o capitalismo enfrenta dois principais problemas, para os quais não se vêem ainda soluções próximas seguras: o esgotamento dos recursos naturais e a deterioração global do ambiente na Terra.
Note-se que falo do capitalismo burguês, mas aproveitando para lembrar que o capitalismo de Estado da União Soviética e dos outros Estados comunistas, principalmente a China, são todos tão culpados ou mais que o Ocidente e o capitalismo burguês daqueles problemas.
Acresce que é também a burguesia capitalista ocidental que tem sabido melhor limitar quanto possível os estragos que vão conduzindo àquelas situações crescentemente graves.
Mas uma saída para elas ainda não foi encontrada e praticada, a não ser em casos particulares, limitados.
São ou não problemas que deveriam ocupar também os “nacionalistas”?
Possivelmente sentir-se-ão muitos deles desobrigados, face a problemas que julgam não ter criado e por que não se sentem minimamente responsáveis ou nem directamente afectados – sabe-se lá! Para muitos, é tudo culpa de capitalistas (burgueses) e do capitalismo (que estes criaram). E eles não querem nada com um nem com os outros.
Esquecidos ou pura e simplesmente ignorantes de que talvez não haja classe social, no Ocidente destes duzentos anos ou mais, à qual o desenvolvimento do nacionalismo tenha ficado a dever tanto como à burguesia dos Estados-nações todos que os herdaram das monarquias absolutas respectivas.
Francamente, não acredito actualmente senão nesses Estados burgueses e em geral nacionais e mesmo nacionalistas para se entenderem entre si e com os outros Estados mundiais para resolverem o que ainda parece insolúvel, sempre no espírito e termos daquela “Grande Aliança” de facto de que aqui tanto tenho falado.
A.C.R.
Etiquetas: Capitalismo