2006/05/10
Quem nos quer enterrar vivos?
Num noticiário das 13 horas da SIC, sábado, foi falado um estudo da UE prevendo que até 2050 Portugal continuará em regressão, pelo menos relativamente à Europa a 25, a ponto de vir a ser então o mais pobre destes 25, talvez só igualado pela Grécia. Cálculo feito na base de continuarmos a descer a rampa do desenvolvimento como nos últimos 10 (?) anos.
Não ouvi a “notícia” pessoalmente e até hoje não consegui nenhuma confirmação dela, nem na TV nem nos jornais, a não ser 2ª à noite, no habitual programa de comentários de António Vitorino, na RTP 1, que aí confirmou a versão inicial.
Era preciso observar que, pelo mesmo método de calcular o futuro na base dos piores anos de Portugal dos últimos 55 anos (pelo menos), se extrapolarmos mais longe ainda, talvez consigamos chegar abaixo do 150º lugar da tabela mundial do PIB em 2100.
Quem nos quer tanto mal lá fora, mas também cá dentro?
Quem nos quer tão deprimidos e desanimados da mais ténue esperança no futuro, para não pôr sequer uma hipótese de sermos capazes de mudar o triste rumo dos recentes anos de chumbo das nossas vidas?
Quem quer fazer-nos crer que já estamos reduzidos a um pobre povo de autómatos, incapazes de reagir e bater o pé ao destino anunciado dumas meras contas, sem alma nem capacidade de deitar contas à vontade decidida dos Portugueses de refazer Portugal e dar a volta à vida?
Rejeito que as gerações dos meus filhos e netos ou bisnetos não sejam capazes.
A.C.R.
Não ouvi a “notícia” pessoalmente e até hoje não consegui nenhuma confirmação dela, nem na TV nem nos jornais, a não ser 2ª à noite, no habitual programa de comentários de António Vitorino, na RTP 1, que aí confirmou a versão inicial.
Era preciso observar que, pelo mesmo método de calcular o futuro na base dos piores anos de Portugal dos últimos 55 anos (pelo menos), se extrapolarmos mais longe ainda, talvez consigamos chegar abaixo do 150º lugar da tabela mundial do PIB em 2100.
Quem nos quer tanto mal lá fora, mas também cá dentro?
Quem nos quer tão deprimidos e desanimados da mais ténue esperança no futuro, para não pôr sequer uma hipótese de sermos capazes de mudar o triste rumo dos recentes anos de chumbo das nossas vidas?
Quem quer fazer-nos crer que já estamos reduzidos a um pobre povo de autómatos, incapazes de reagir e bater o pé ao destino anunciado dumas meras contas, sem alma nem capacidade de deitar contas à vontade decidida dos Portugueses de refazer Portugal e dar a volta à vida?
Rejeito que as gerações dos meus filhos e netos ou bisnetos não sejam capazes.
A.C.R.
