2005/11/21
Mitos climáticos
É um blogue (http://www.mitos-climaticos.blogspot.com/), em português, com muitas referências, informações, teorização e crítica sobre o clima e aquilo que em certos meios “ambientalistas”, mediáticos e políticos, dele se afirma e omite.
Por tudo isto, julgo ser um blogue indispensável a todos os que se interessam pela política, sem ser um blogue político, no sentido em que se mantém dentro dos estritos limites da pura climatologia e sua teorização. Indispensável, em particular, para os nacionalistas (sejam minhotimorenses ou zoológicos), que acabam por ser o quadrante do espectro político onde mais e melhor se discute e reflecte.
Seria, pois, estranho que os nacionalistas não se interessassem, não discutissem, não reflectissem, não elaborassem um corpo político-doutrinário sobre o clima e o ambiente, questões abandonadas nas últimas décadas aos ideólogos do ambientalismo malthusiano, à esquerda, enfim, aos polícias do pensamento. É por isso que não encontramos na intelectualidade, na ciência, na política, na cultura, vultos capazes de enfrentar e desmontar o malthusianismo, nem de propor outro entendimento do clima e do ambiente.
Fala-se hoje em “aquecimento global”, “mudanças climáticas” – como há 30 ou 40 anos se falava da “explosão demográfica”, da escassez de alimentos e de outros recursos vitais – e todos, ou quase todos, assinam de cruz, sem pestanejar, sem ao menos duvidar, sejam de “esquerda” ou de “direita”, o que quer que isto signifique. Isto é, mudou a letra, mas a música, essa, é a mesma: o complexo de culpa de massas, decorrente de uma suposta acção destruidora da natureza pela simples existência do homem, como se não fizesse parte dela, da qual só nos podemos libertar se nos transformarmos em indígenas.
Mas, será que o “aquecimento global” e as “mudanças climáticas” existem mesmo, e, nesse caso, serão exactamente como os catastrofistas prevêem e descrevem?
Há quem considere a ideologia (alguns chegam a utilizar o termo religião) do climate change como um caso de estudo patológico de teoria do conhecimento, uma vez que o pensamento subjacente ao ambientalismo malthusiano estabelece a priori o tal aquecimento e as supostas mudanças climáticas globais, cujas causas identifica como antropogénicas, e só depois lê, avalia e selecciona os dados em função deste desígnio ideológico e político. Já se olha para os dados e para os factos com essa reserva mental, isto é, de forma enviesada.
A tese é esta: estabelece-se como dado adquirido que o global warming e o climate change existem; é só questão de encontrar os dados que permitem sustentar estes conceitos e torná-los relevantes para as decisões políticas.
Porém, nada disto é certo e pacífico. Nos últimos anos muitos estudiosos e autores têm posto em dúvida este entendimento de ambiente e de clima. Seja Bjørn Lomborg com “The Skeptical Environmentalist: Measuring the Real State of the World”, Cambridge University Press (2001), ou, mais recentemente, Marcel Leroux com “Global Warming – Myth or Reality? The Erring Ways of Climatology”, Springer (2005), para citar dois exemplos.
Os títulos, de sugestivos que são, dispensam, por ora, mais comentários, que seriam redundantes.
Em http://www.look-to-the-skies.com/ também se pode encontrar material e referências, em língua inglesa, que ajudam a perceber até que ponto se pode concluir, ou não, como o fazem os ambientalistas malthusianos.
Aceitarão os nacionalistas reflectir, discutir e assentar ideias sobre isto?
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Por tudo isto, julgo ser um blogue indispensável a todos os que se interessam pela política, sem ser um blogue político, no sentido em que se mantém dentro dos estritos limites da pura climatologia e sua teorização. Indispensável, em particular, para os nacionalistas (sejam minhotimorenses ou zoológicos), que acabam por ser o quadrante do espectro político onde mais e melhor se discute e reflecte.
Seria, pois, estranho que os nacionalistas não se interessassem, não discutissem, não reflectissem, não elaborassem um corpo político-doutrinário sobre o clima e o ambiente, questões abandonadas nas últimas décadas aos ideólogos do ambientalismo malthusiano, à esquerda, enfim, aos polícias do pensamento. É por isso que não encontramos na intelectualidade, na ciência, na política, na cultura, vultos capazes de enfrentar e desmontar o malthusianismo, nem de propor outro entendimento do clima e do ambiente.
Fala-se hoje em “aquecimento global”, “mudanças climáticas” – como há 30 ou 40 anos se falava da “explosão demográfica”, da escassez de alimentos e de outros recursos vitais – e todos, ou quase todos, assinam de cruz, sem pestanejar, sem ao menos duvidar, sejam de “esquerda” ou de “direita”, o que quer que isto signifique. Isto é, mudou a letra, mas a música, essa, é a mesma: o complexo de culpa de massas, decorrente de uma suposta acção destruidora da natureza pela simples existência do homem, como se não fizesse parte dela, da qual só nos podemos libertar se nos transformarmos em indígenas.
Mas, será que o “aquecimento global” e as “mudanças climáticas” existem mesmo, e, nesse caso, serão exactamente como os catastrofistas prevêem e descrevem?
Há quem considere a ideologia (alguns chegam a utilizar o termo religião) do climate change como um caso de estudo patológico de teoria do conhecimento, uma vez que o pensamento subjacente ao ambientalismo malthusiano estabelece a priori o tal aquecimento e as supostas mudanças climáticas globais, cujas causas identifica como antropogénicas, e só depois lê, avalia e selecciona os dados em função deste desígnio ideológico e político. Já se olha para os dados e para os factos com essa reserva mental, isto é, de forma enviesada.
A tese é esta: estabelece-se como dado adquirido que o global warming e o climate change existem; é só questão de encontrar os dados que permitem sustentar estes conceitos e torná-los relevantes para as decisões políticas.
Porém, nada disto é certo e pacífico. Nos últimos anos muitos estudiosos e autores têm posto em dúvida este entendimento de ambiente e de clima. Seja Bjørn Lomborg com “The Skeptical Environmentalist: Measuring the Real State of the World”, Cambridge University Press (2001), ou, mais recentemente, Marcel Leroux com “Global Warming – Myth or Reality? The Erring Ways of Climatology”, Springer (2005), para citar dois exemplos.
Os títulos, de sugestivos que são, dispensam, por ora, mais comentários, que seriam redundantes.
Em http://www.look-to-the-skies.com/ também se pode encontrar material e referências, em língua inglesa, que ajudam a perceber até que ponto se pode concluir, ou não, como o fazem os ambientalistas malthusianos.
Aceitarão os nacionalistas reflectir, discutir e assentar ideias sobre isto?
Manuel Brás
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: Ambiente, Manuel Brás