2005/03/29
Nenhum Português poderá esquecer os guardas da PSP assassinados
Esquecer, nestes casos, seria muito pior que ir simplesmente deixando apagar da lembrança.
Não esquecer é jurar para connosco que não aceitaremos falhas da Justiça na condenação dos criminosos.
Foram provocações clamorosas à Polícia e aos Tribunais.
Já abundantemente explicámos a nossa posição: porque é que a Polícia e os Tribunais são supostos bastar.
Têm de bastar.
Sem recurso a “soluções” racistas, de exclusão em massa por motivos raciais.
Na blogosfera que temos, já alguém, tentando imaginar que eu já fora tão racista como ele, me acusou há semanas de ter sido responsável por um folheto do PNR em que escrevi, para as eleições autárquicas de 2001, em Lisboa: “Por trás da imigração ilegal e caótica que se tenta impor-nos há, de verdade, uma ameaça de invasão de massas, que nos destruirá a longo prazo (…).”
Respondi ao autor da acusação que a minha frase nada tinha (nem tem) de racista.
Como qualquer pessoa normal percebe, uma coisa é condenar à expulsão, e outras abominações, povos ou comunidades inteiras por pertencerem a esta ou aquela raça (africana, no caso); outra coisa é exigir que sejam devidamente castigados, nos termos das leis, os autores de crimes contra a segurança, ou outros, seja qual for a raça a que pertençam.
O dito autor, muito ancho da sua esperteza, respondeu que não só eu fora responsável pela tal frasezinha, como era também pela frase seguinte do mesmo texto: "Há mesmo bairros em Lisboa onde os polícias já não entram senão fortemente armados. QUEREMOS TORNAR ESSES BAIRROS ZONAS LIBERTADAS".
Percebi que não valia a pena tentar explicar-lhe melhor que não há nada de racista em exigir o cumprimento sem falhas de leis não discriminatórias racialmente; que não há nada de racista em combater e impedir o desenvolvimento de guetos intocáveis de insegurança; e que esse abuso e eventualmente outros têm de ser combatidos por forças policiais de segurança, determinadas e competentes, e por serviços de justiça igualmente competentes e determinados.
Não me contradigo nem contradisse em relação ao que sempre disse nessas matérias.
É naturalmente possível que essa competência e determinação provoquem reacções mais duras dos potenciais criminosos, os quais, sentindo-se cada vez mais acossados, atacam entretanto ainda mais forte.
Deveriam as forças policiais e a Justiça encolher-se, sob o pretexto de que a sua dureza maior provoca ainda maior agressividade dos criminosos?
Pior ainda, e no outro extremo: deveríamos exigir às forças policiais de segurança e à Justiça que passem a actuar por critérios e reflexos racistas?
Seria um contra-senso e um crime.
Um dos Guardas da PSP há dias assassinado na Amadora era, como sabem, Português de origem africana, António Abrantes, natural da freguesia da Sé, na Guarda.
No desempenho das suas responsabilidades, portou-se como os melhores dos seus colegas - aquele que morreu com ele e muitos outros - independentemente da raça, e como o mais arianista e indo-europeu dos Portugueses.
Fê-lo, tudo indica, sem presunções raciais e absolutamente consciente dos enormes riscos que corria.
A.C.R.
Não esquecer é jurar para connosco que não aceitaremos falhas da Justiça na condenação dos criminosos.
Foram provocações clamorosas à Polícia e aos Tribunais.
Já abundantemente explicámos a nossa posição: porque é que a Polícia e os Tribunais são supostos bastar.
Têm de bastar.
Sem recurso a “soluções” racistas, de exclusão em massa por motivos raciais.
Na blogosfera que temos, já alguém, tentando imaginar que eu já fora tão racista como ele, me acusou há semanas de ter sido responsável por um folheto do PNR em que escrevi, para as eleições autárquicas de 2001, em Lisboa: “Por trás da imigração ilegal e caótica que se tenta impor-nos há, de verdade, uma ameaça de invasão de massas, que nos destruirá a longo prazo (…).”
Respondi ao autor da acusação que a minha frase nada tinha (nem tem) de racista.
Como qualquer pessoa normal percebe, uma coisa é condenar à expulsão, e outras abominações, povos ou comunidades inteiras por pertencerem a esta ou aquela raça (africana, no caso); outra coisa é exigir que sejam devidamente castigados, nos termos das leis, os autores de crimes contra a segurança, ou outros, seja qual for a raça a que pertençam.
O dito autor, muito ancho da sua esperteza, respondeu que não só eu fora responsável pela tal frasezinha, como era também pela frase seguinte do mesmo texto: "Há mesmo bairros em Lisboa onde os polícias já não entram senão fortemente armados. QUEREMOS TORNAR ESSES BAIRROS ZONAS LIBERTADAS".
Percebi que não valia a pena tentar explicar-lhe melhor que não há nada de racista em exigir o cumprimento sem falhas de leis não discriminatórias racialmente; que não há nada de racista em combater e impedir o desenvolvimento de guetos intocáveis de insegurança; e que esse abuso e eventualmente outros têm de ser combatidos por forças policiais de segurança, determinadas e competentes, e por serviços de justiça igualmente competentes e determinados.
Não me contradigo nem contradisse em relação ao que sempre disse nessas matérias.
É naturalmente possível que essa competência e determinação provoquem reacções mais duras dos potenciais criminosos, os quais, sentindo-se cada vez mais acossados, atacam entretanto ainda mais forte.
Deveriam as forças policiais e a Justiça encolher-se, sob o pretexto de que a sua dureza maior provoca ainda maior agressividade dos criminosos?
Pior ainda, e no outro extremo: deveríamos exigir às forças policiais de segurança e à Justiça que passem a actuar por critérios e reflexos racistas?
Seria um contra-senso e um crime.
Um dos Guardas da PSP há dias assassinado na Amadora era, como sabem, Português de origem africana, António Abrantes, natural da freguesia da Sé, na Guarda.
No desempenho das suas responsabilidades, portou-se como os melhores dos seus colegas - aquele que morreu com ele e muitos outros - independentemente da raça, e como o mais arianista e indo-europeu dos Portugueses.
Fê-lo, tudo indica, sem presunções raciais e absolutamente consciente dos enormes riscos que corria.
A.C.R.
Etiquetas: Imigração, racismo e racialismo