2005/03/24
Taste freedom
Os últimos dias 20 têm-nos reservado cada coisa... 20 de Fevereiro foi a desgraça que se viu nas eleições (uns dias antes foi assassinado um polícia na Cova da Moura), 20 de Março viu mais dois polícias serem assassinados, de novo, no concelho da Amadora... Que nos espera o próximo 20 de Abril?
Que mal tem isso? Dirão alguns. A culpa é da sociedade...
Pois é... Aí têm o resultado de décadas a culpar a sociedade e a repetir o mito da integração. Não custa nada, – nem sequer a perda de votos – é simpático, cómodo e tudo fica na mesma.
Será desta que o País vai acordar para as nefastas consequências de uma desastrosa (falta de) política de imigração nas últimas décadas? Ou será preciso que mais polícias sejam assassinados?
A criminalidade, que não é uma questão de côr da pele ou de cromossomas, exige uma resposta inequívoca e concertada, em primeiro lugar, dos responsáveis políticos, que são quem manda nas forças policiais. Não acredito que tenham coragem para isso. Preferirão continuar a dar-nos mais integração.
Seria preciso depois preparar e equipar a sério as forças policiais, não só para darem um giro à volta dessas “ilhas do crime”, mas para irem ao miolo buscar os criminosos. Coisa que, provavelmente, só teria êxito com o auxílio e o empenhamento de forças militares. A guerra agora é esta e é assim.
Mas isto, como se vê, dá muito trabalho e chatices. Demasiado trabalho e chatices para que os políticos de serviço achem que vale a pena meter-se em tão árdua tarefa. Até porque a ideologia que domina a cultura e a informação continua a acreditar piamente no bom selvagem e a atirar as culpas para a sociedade que não integra os delinquentes.
Haverá até quem ache que mais vale uns polícias e civis serem assassinados de vez em quando, do que ter um estado securitário. Eles acreditam que os homens, particularmente os delinquentes, nascem com asas nas costas, mas não acreditam que quem não deve não teme.
Haverá quem considere a perseguição ao crime de sangue, e portanto aos criminosos, uma afronta às liberdades individuais, impróprio de um país democrático, ao ponto de pretender desarmar a polícia, como propõe o inefável BE. Presume-se que só para não fazer aumentar o desemprego.
Será que eles alguma vez vão aprender?
O raciocínio deles é cristalino: porque é que os polícias vão para esses bairros? Se não fossem para lá nada lhes acontecia, certo? O segredo do sucesso está em deixar os delinquentes, perdão os jovens, trabalhar à vontade. Condicioná-los é provocar o crime. Daí que a culpa seja da sociedade, em abstracto, e da polícia, em concreto.
E ainda dizem que não há liberdade...
Manuel Brás
Que mal tem isso? Dirão alguns. A culpa é da sociedade...
Pois é... Aí têm o resultado de décadas a culpar a sociedade e a repetir o mito da integração. Não custa nada, – nem sequer a perda de votos – é simpático, cómodo e tudo fica na mesma.
Será desta que o País vai acordar para as nefastas consequências de uma desastrosa (falta de) política de imigração nas últimas décadas? Ou será preciso que mais polícias sejam assassinados?
A criminalidade, que não é uma questão de côr da pele ou de cromossomas, exige uma resposta inequívoca e concertada, em primeiro lugar, dos responsáveis políticos, que são quem manda nas forças policiais. Não acredito que tenham coragem para isso. Preferirão continuar a dar-nos mais integração.
Seria preciso depois preparar e equipar a sério as forças policiais, não só para darem um giro à volta dessas “ilhas do crime”, mas para irem ao miolo buscar os criminosos. Coisa que, provavelmente, só teria êxito com o auxílio e o empenhamento de forças militares. A guerra agora é esta e é assim.
Mas isto, como se vê, dá muito trabalho e chatices. Demasiado trabalho e chatices para que os políticos de serviço achem que vale a pena meter-se em tão árdua tarefa. Até porque a ideologia que domina a cultura e a informação continua a acreditar piamente no bom selvagem e a atirar as culpas para a sociedade que não integra os delinquentes.
Haverá até quem ache que mais vale uns polícias e civis serem assassinados de vez em quando, do que ter um estado securitário. Eles acreditam que os homens, particularmente os delinquentes, nascem com asas nas costas, mas não acreditam que quem não deve não teme.
Haverá quem considere a perseguição ao crime de sangue, e portanto aos criminosos, uma afronta às liberdades individuais, impróprio de um país democrático, ao ponto de pretender desarmar a polícia, como propõe o inefável BE. Presume-se que só para não fazer aumentar o desemprego.
Será que eles alguma vez vão aprender?
O raciocínio deles é cristalino: porque é que os polícias vão para esses bairros? Se não fossem para lá nada lhes acontecia, certo? O segredo do sucesso está em deixar os delinquentes, perdão os jovens, trabalhar à vontade. Condicioná-los é provocar o crime. Daí que a culpa seja da sociedade, em abstracto, e da polícia, em concreto.
E ainda dizem que não há liberdade...
Manuel Brás
Etiquetas: Imigração, Manuel Brás