2005/02/14
A fn* é racista.
Porque é que sou anti-racista.
Alguém me questionou, um destes dias, sobre as razões que tenho para chamar a frente nacional de racista.
Embora as tenha apresentado já em variados postes deste blogue, vou resumi-las aqui.
Embora as tenha apresentado já em variados postes deste blogue, vou resumi-las aqui.
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O racismo adopta frequentemente disfarces e pezinhos de lã para passar despercebido ou fazendo o que pode para lançar a confusão sobre a sua própria natureza.
Ultimamente serve-lhe algumas vezes, para o efeito, apresentar-se como identitário.
Serve-se, por outro lado, desde sempre, de argumentos supostamente científicos para corroborar diferenças entre raças que, de facto, a ciência não tem confirmado.
Isso não obsta a que, a favor de supostas diferenças, se tenha pretendido afirmar a superioridade desta ou daquela raça sobre outras ou as outras.
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Hoje, dado o descrédito do processo e as suas trágicas consequências históricas ao longo do séc. XX, prefere-se em geral, e é o caso da maioria dos fn´s da blogosfera, falar duma identidade étnica que seria imperativo defender intransigentemente contra qualquer risco de miscigenação.
Os próprios postes desses fn´s demonstram que eles não conseguem manter-se nos limites duma tese puramente identitária ou de simples direito à diferença entre grupos humanos.
Das pretensas bases científicas de outrora, para explicar diferenças raciais e justificar prevalências racistas, passa-se agora para o racismo de simples bases ideológicas. Como qualquer ideologia.
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O passe ilusionista resiste porém pouco, porque cedo – já então sem qualquer disfarce – os encontramos a atacar em bloco uma raça, nas suas vertentes africana e afro-americana, só por ser de negros ou negros mestiçados.
Trata-se, pois, de puro racismo.
Vai-se, porém, ainda mais longe e ultimamente é o próprio continente de origem deles, a África sub-sariana, que é condenada como um todo sem remissão ou, pior ainda, sem merecer remissão.
Será só questão de cor?
Diria que, se não é, pelo menos lhes facilita as coisas.
Trata-se de condenar os negros por serem negros.
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Como a cor poderia, no entanto, parecer uma razão simplesmente folclórica, atribuem-se-lhes todos os crimes, individualmente ou integrados em gangs.
Rejeitando a utilidade de soluções judiciais-policiais para estes casos, só resta aos fn´s exigir a expulsão em bloco dos negros que cá estão e a proibição radical de entrada de outros.
Puro racismo confirmado.
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Não surpreendem, assim, também, os ataques de fn´s aos sentimentos católicos dos Portugueses, considerados naturalmente como grande obstáculo à implantação em Portugal de políticas racistas.
Sem que outros fn´s corrijam ou desmintam essa hostilidade ao catolicismo e aos católicos.
Igualmente grave é que o próprio PNR, pelo seu silêncio, se deixe envolver nesta confusão racista e anti-católica que se veio revelando.
São ou não são, afinal, os fn um núcleo autorizado do Partido?
A.C.R.
* Auto proclamada “frente nacional”, núcleo do PNR.
(continua)
Etiquetas: racismo e racialismo