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2005/02/07

Ao Causa Nacional de 04, sob o título “A ignorância persistente do Dr. A.C.R. 

Não posso lamentar conhecer ou desconhecer Fernando Alba (pseudónimo?).

Mas ele, sem dúvida, está de cabeça perdida comigo, a avaliar pelo
seu artigo.

Não sei se FA é um ignorante ou um sábio, pois o seu texto não é concludente, pelo menos quanto à primeira alternativa.

O que posso asseverar é que não sabe ler.

E como não sabe ler, não percebeu que nunca questionei ou me referi a qualquer discriminação ou “não discriminação das entradas no espaço europeu”, ao contrário do que sem vergonha afirma.

Como o Direito europeu e o nacional, o que não admito, nem qualquer homem de espírito são admite, são discriminações à imigração por motivos racistas (declarados ou disfarçados).

Não percebe a diferença?

Não abunda por aí – entre os seus adjuntos, claro – a inteligência mais elementar, pois não?

(Apesar dos atrevimentos sem fim.)

É por isso que todas as invectivas que me dirige, pretendendo-as insultuosas, não chegam a sê-lo. Não passam de frutos de erros seus de leituras e entendimentos.

As condições ou limitações postas à imigração podem ser todas legítimas se estabelecidas por leis positivas nacionais/comunitárias; as discriminações raciais/racistas é que não, por implicarem outra ordem de coisas, a do Direito Natural e dos Direitos Humanos, como também sempre defendi.

Tudo tão simples como isto.

Perfeitamente compreensível para mentes não distorcidas.

Tenha, pois, serenidade e seriedade!

Não sei que deu aos fn(r)* que perderam mesmo a cabeça desde que defendi como imperativo europeu e nacional
“Salvar a África!”

Tornei-me agora o inimigo a abater, sem piedade, de uns tantos?

Se me conhecessem melhor, saberiam que já enfrentei inimigos bem mais poderosos e bem mais espertos, pelo que os métodos a empregar comigo terão de ser menos grosseiros.

Faz-lhes assim tanta sombra a África?

Que complexos de lá trouxeram alguns que de lá retornaram?

Isso não se cura?

Se o forte das teorias racistas anti-imigração africana é a distinção entre colonos e imigrantes (no sentido que lhes dais), bem podem (podeis) “limpar as mãos à parede”.

Se, por outro lado, a vossa esperança está na frente de partidos nacional-racistas europeus que, segundo vós, há-de um dia ganhar o poder em toda a Europa, é difícil perceber em que é isso vos anima assim tanto, pois que os partidos tais, que, até agora, têm chegado a governar, logo se desfazem dessa carga ideológica de racismo e xenofobia.

Não é só renegarem-se, penso eu.

Se não for nada de melhor, é pelo menos também um tardio bom senso e realismo.

Aprendam a tempo, fn(r) portugueses, para não terem mais tarde ou mais cedo de ser ou parecer traidores às vossas “convicções”.

Ainda que troca-tintas como esses partidos possam ter alguma justificação, quando mudam para mais sãs “convicções”…

*Adesivos da frente nacional racista

António da Cruz Rodrigues


P.S. Todo o textozinho de Fernando Alba é aliás uma sucessão de “convicções”, mas também de anacronismos. Bastará exemplificar quanto a estes (que as outras já estão largamente documentadas) bastará exemplificar, repito, com a abertura, em que me considera “exilado” na Beira, creio que por passar aqui uma boa parte dos meus dias. Estou em Lisboa, apenas a 300 Kms de Seia, o que não é nada e me permite ligações instantâneas às minhas actividades de Lisboa e da Beira. Fernando Alba julga-se e julga-nos ainda na 1ª metade do séc. XX, talvez no séc. XIX?... F.A. seria então, ele próprio, um vivo anacronismo… morto.

A.C.R.

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