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2005/01/26

O normal é ser-se racista? 

O retrato-robô do nacional-racista tem vindo a apurar-se com os mais recentes contributos dos próprios.

Acham, por exemplo, que não terem argumentos para o seu racismo é de somenos, porque quem tem de apresentar argumentos são os anti-racistas para justificarem o seu anti-racismo.

(O que aliás estes fazem sem dificuldade.)

Para os racistas, o normal é ser-se racista.

Não teriam por isso os racistas que justificar-se.

Para eles, os anti-racistas é que temos de justificar-nos e, se calhar, de pedir desculpa de o sermos, pensarão os racistas no fundo.

É a total inversão/perversão da moral, da inteligência, da História… e do bom senso.

Depois, quando ficam aflitos, no meio da sua inversão/perversão, e como último recurso, confundem, baralham e exibem os males e os seus medos da imigração para desculpa do seu racismo.

Pretendendo demonstrar que só o racismo mais radical nos salvaria de certas consequências infelizes da imigração desordenada desta ou daquela etnia, estão realmente a agravar o seu racismo, porque logo estabelecem uma escala de imigrantes de raças superiores e imigrantes de raças inferiores.

Quando julgam “cobrir a careca”, estão apenas a pôr a careca ainda mais ao léu.

Caem assim, de facto, no extremismo racista mais condenável: o das raças que a si próprias se definem como raças superiores e que rejeitam as demais, como inferiores e indignas.

Afinal: dum lado as raças puras e superiores; e as demais “raças” do outro.

A mais completa abjecção.

Serão os racistas ainda seres racionais, seguros de carácter e moralmente sãos?

Saberão alguns ainda o que dizem?

A.C.R.

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