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2005/01/17

O nó do problema 

Quanto aos vencedores e vencidos das eleições de 20 de Fevereiro já muito está definido.

O PSD não tem qualquer hipótese de vencer – não por mérito de Sócrates, mas por ser o mais partido dos partidos da partidocracia portuguesa. Sem ideias que o norteiem, vai vivendo da quadratura do círculo, do pragmatismo e do improviso, coisa que é sua exclusiva culpa. Quem sabe até se não termina assim os seus dias. Nessa medida, a importância que tem é muito relativa. Aliás, o facto de uma coligação com maioria absoluta não ter conseguido cumprir a legislatura é extremamente sugestivo.

Conhecedor astuto das divisões intestinas do PSD, o Dr. Sampaio confiou em Santana Lopes quando Ferro Rodrigues asneirava a torto e a direito e tirou-lhe o tapete quando Sócrates, já líder do PS, se alcandorava no topo das sondagens.

O PS, com ou sem maioria absoluta, é refém da agenda do BE e de tudo o que isso representa. Que consta do que se sabe: facilitar a prática do aborto e combater a maternidade e a natalidade, – com ou sem referendum ou ainda com os referenda que forem precisos – promover o homossexualismo (très chic) equiparando-o pela força de leis à heterossexualidade (casamento e adopção de crianças por homossexuais) e facilitar o consumo de drogas (salas de chuto, outras formas de fornecimento gratuito ou despenalização do tráfico). O BE quer tudo à pála: o Estado tem que subsidiar os estilos de vida alternativos...

Tudo o resto vai ser em função disto.

Por isso, não é de admirar que o despesismo estatal dispare. Não há dinheiro que chegue para tanto choque.

A direita partidária é uma vergonha. A esquerda é uma aldrabice muito bem encenada.

Resta-nos agir a tempo e ver se algum dos pequenos partidos dá um arzinho da sua graça.

Até lá, vai ser fartar vilanagem.

Manuel Brás

manuelbras@portugalmail.pt


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