2005/01/06
“Abordagens” – José de Melo
Com este título e na Estante Editora, de Aveiro (Tel. 234385241), publicou José de Melo um belo e cuidado livro de “abordagens” a escritores e livros da nossa Literatura do Séc. XX, principalmente, mas também com referências ou abordagens a alguns do Séc. XIX, como Eça, Camilo, Júlio Dinis, Fialho de Almeida, etc.
Não se trata de um livro académico de fria análise literária ou de “ciência” da Literatura que, talvez por isso, nunca é aborrecido.
Também não se trata, como em muitas obras de artigos de especialistas de Literatura, mas de esquerda, de um obra que discrimine os autores pela sua cor política.
Assim é que encontramos nas suas páginas desenvolvidas referências aos valores literários de Autores como, Amândio César, Rodrigo Emílio, Torcaz de Figueiredo, Vitorino Nemésio, Pedro Homem de Melo, Antero de Figueiredo, Luís Forjaz Trigueiros, Carlos Malheiro Dias, Carlos da Cunha, Campos Monteiro e Joaquim Paço d’Arcos, não falando de Pessoa que toda a esquerda em Portugal passou a fazer questão de “engolir”, ainda que à custa de lhe ignorar alguns dos textos mais importantes de ensaísmo ou filosofismo sócio-político.
Recomenda-se a Obra, pois, a gente de todas as cores, interessada em ter um larguíssimo e independente apanhado de Obras e Autores literários portugueses do Séc. XX, sobretudo.
Por mim, grande obrigado e parabéns a José de Melo.
A.C.R.
Não se trata de um livro académico de fria análise literária ou de “ciência” da Literatura que, talvez por isso, nunca é aborrecido.
Também não se trata, como em muitas obras de artigos de especialistas de Literatura, mas de esquerda, de um obra que discrimine os autores pela sua cor política.
Assim é que encontramos nas suas páginas desenvolvidas referências aos valores literários de Autores como, Amândio César, Rodrigo Emílio, Torcaz de Figueiredo, Vitorino Nemésio, Pedro Homem de Melo, Antero de Figueiredo, Luís Forjaz Trigueiros, Carlos Malheiro Dias, Carlos da Cunha, Campos Monteiro e Joaquim Paço d’Arcos, não falando de Pessoa que toda a esquerda em Portugal passou a fazer questão de “engolir”, ainda que à custa de lhe ignorar alguns dos textos mais importantes de ensaísmo ou filosofismo sócio-político.
Recomenda-se a Obra, pois, a gente de todas as cores, interessada em ter um larguíssimo e independente apanhado de Obras e Autores literários portugueses do Séc. XX, sobretudo.
Por mim, grande obrigado e parabéns a José de Melo.
A.C.R.
Etiquetas: Rodrigo Emílio