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2004/12/10

Há ainda alguma novidade para o retrato-robô dum certo nacional-racialismo? 

Há pelo menos que justificar a afirmação de ignorância que fiz a respeito do que Caturo julga saber sobre o meu “activismo” político.

Disse Caturo que o “activismo político por A.C.R. defendido mais não tem feito, desde a derrota política em Abril de 1974, do que reunir saudosistas em encontros e jantares”.

Embora a minha primeira reacção tenha sido uma gargalhada, depois pensei que a ignorância culposa por atrevimento, tem de ser desmontada e punida.

Não serão precisas muitas palavras para fazê-lo. Tenham só um bocadinho de paciência, se me quiserem fazer tal favor e dar essa honra.

Tudo pode resumir-se, afinal, em recordar algumas informações que já constam deste blogue, aqui mesmo à mão de semear. São muitas as testemunhas aí referidas, podem ser ainda consultadas, muitas delas, embora se trate de numerosíssimos acontecimentos de quase quarenta anos. Entre os quais, creio, não haverá notícia de um único pequeno-almoço, almoço ou jantar, reunião de “saudosistas”, nem de desfile de braço ao vento ou concentração-desfile fugidia.

Se não leram, aproveitem para ler agora.

São a vida, longa já de quase quarenta anos, em qualquer caso mais de trinta e oito, dum dos pouquíssimos grupos de acção cívico-polItica que em Portugal se manteve continuamente em actividade, coerentemente e sem desfalecimentos, renovando-se sempre mas sem nunca perder o fio à meada, nem o sentido estratégico da acção e dispensando comemorativismos ou o elogio mútuo, coisas em que, na Direita e entre os nacionalistas, tanto nos comprazemos.

Falo do grupo a que chamamos do Vector, porque desde as 1ªs reuniões, em 1967, é o espírito da associação “Vector” que tem presidido à nossa actividade ainda que a associação só formalmente se constituísse em 1970.

São obra principalmente do Vector e do espírito que presidiu à sua criação: a revista “Resistência”; o Círculo de Estudos Sociais Vector; a Editorial Resistência; a UL-Universidade Livre, em Lisboa e no Porto; o MPP-Movimento Popular Português; o IPU-Instituto de Preparação para a Universidade; o ISMM-Instituto Superior de Matemática Moderna; a reactivação editorial da Editorial Restauração, nos seus últimos cinco anos de funcionamento; o “Bandarra”; a reactivação, em 1976, do PDC-Partido da Democracia Cristã; o NEOS-Núcleo de Estudos Oliveira Salazar; o Fórum de Amizade Galiza-Portugal; a Nova Arrancada; a Aliança Nacional…

Pode ter-me escapado alguma realização, mas não bastará o que aí fica?

Há algum grupo português de acção cívico-político que, apoiado exclusivamente pela sociedade civil, possa apresentar um tal currículo, numa actividade constante, contínua e coerente de quarenta anos ?

Ao longo deste blogue (ver
sequência de textos) há informações dispersas sobre muitas destas iniciativas como as há no “Dicionário do 25 de Abril” editado pela Nova Arrancada. Neste se comprova, aliás, como a actividade e acções do “grupo do Vector” se intensificaram grandemente depois daquela data.

Nunca fomos ou nos considerámos definitivamente derrotados, antes pelo contrário.

A.C.R.

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