2004/11/30
Os “alhos e bugalhos” de Caturo
O meu interlocutor Caturo é um “homem das Arábias” (salvo seja e sem ofensa!).
Não julgo conhecê-lo pessoalmente e tenho sido, por isso, obrigado a observá-lo com algum cuidado, para tentar desenhar-lhe o robô ou, mais precisamente, o seu mapa genético mental, o genoma das suas disposições, processos, convicções e malabarismos intelectuais.
Esforço penoso a que obriga o abuso do anonimato por muitos bloguistas.
Vou já muito adiantado, porém, no seu caso.
Verifico, por exemplo, que gosta acentuadamente de “responder a alhos com bugalhos”.
Nada admira, por isso, que Corcunda não tivesse respondido à sua pergunta: “Considera porventura que um português* não cristão é menos português por isso?...”.
Como também agora me dirige a pergunta, a mim, respondo.
Nunca tal esteve em causa, quando eu trouxe à colação o assunto da Fé religiosa dominante do Povo português, coisa aquela que a sua pergunta talvez possa querer insinuar.
O que estava em causa era, efectiva e simplesmente, mostrar o absurdo do nacionalismo de raízes e razões exclusivamente raciais, o nacionalismo reduzido à “pureza” racial de origem, a que chamei “vimaranense”, sem ofensa para Guimarães e suas gentes e coisas, mas apenas para catalogá-lo histórica e geograficamente.
Entendeu a aplicação do velho método das demonstrações matemáticas pela “redução ao absurdo”?
* A propósito, sendo substantivo, e segundo normas estabelecidas, escreve-se com maiúscula inicial (P); como adjectivo, que a seguir também usa, é com letra pequena (p), como escreveu, bem.
A.C.R.
Não julgo conhecê-lo pessoalmente e tenho sido, por isso, obrigado a observá-lo com algum cuidado, para tentar desenhar-lhe o robô ou, mais precisamente, o seu mapa genético mental, o genoma das suas disposições, processos, convicções e malabarismos intelectuais.
Esforço penoso a que obriga o abuso do anonimato por muitos bloguistas.
Vou já muito adiantado, porém, no seu caso.
Verifico, por exemplo, que gosta acentuadamente de “responder a alhos com bugalhos”.
Nada admira, por isso, que Corcunda não tivesse respondido à sua pergunta: “Considera porventura que um português* não cristão é menos português por isso?...”.
Como também agora me dirige a pergunta, a mim, respondo.
Nunca tal esteve em causa, quando eu trouxe à colação o assunto da Fé religiosa dominante do Povo português, coisa aquela que a sua pergunta talvez possa querer insinuar.
O que estava em causa era, efectiva e simplesmente, mostrar o absurdo do nacionalismo de raízes e razões exclusivamente raciais, o nacionalismo reduzido à “pureza” racial de origem, a que chamei “vimaranense”, sem ofensa para Guimarães e suas gentes e coisas, mas apenas para catalogá-lo histórica e geograficamente.
Entendeu a aplicação do velho método das demonstrações matemáticas pela “redução ao absurdo”?
* A propósito, sendo substantivo, e segundo normas estabelecidas, escreve-se com maiúscula inicial (P); como adjectivo, que a seguir também usa, é com letra pequena (p), como escreveu, bem.
A.C.R.