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2004/12/06

O retrato-robô dum “nacionalista” racialista 

Este tema tornou-se mais candente nos últimos dias, desde que foi anunciada a antecipação das eleições legislativas, a terem lugar, tanto quanto se pode prever, em Fevereiro/2005.

Com que ideologia vai apresentar-se a anunciada
“frente nacional” a estas eleições, para as quais espera abrigar-se convenientemente?

Continuemos a conversa que em
30 pº.pº. comecei com Caturo, tentando desvendar-lhe o retrato-robô ou o seu genoma intelectual-moral.

Ainda no que respeita a nacionalismo e Catolicismo ou, mais genericamente, Cristianismo, quero dizer que tive a “caridade” de falar-lhe do assunto dum ponto de vista de estrito pragmatismo político.

Caturo tinha-me respondido que a Igreja já não tem o poder que tinha, sem ao menos reparar que, num Mundo com cada vez menos referências, mas onde a Igreja permanece como referência, o seu “poder” é, por isso mesmo, ainda maior.

Mas Caturo
insiste que nós, os novos nacionalistas, o que estamos é ao serviço do Vaticano e do seu expansionismo universal.

O amigo Staline de Caturo, pelo qual tanta admiração parece manifestar, perguntava, em ar de chacota, “de quantas divisões dispunha o Vaticano”, creio que numa dessas “cimeiras“ em que participava com Roosevelt e Churchill.

O meu interlocutor considera-se, e com razão, pelo menos mais inteligente que Staline…

É um traço importante para o seu genoma/retrato robô.

Talvez compreenda agora por que fui buscar a opinião negativa dos Católicos e Cristãos em geral, sobre o seu velho nacionalismo racialista. Simplesmente por ter achado que Caturo estava a prestar um mau serviço ao nacionalismo em Portugal, simultaneamente dando a imagem dum nacionalista, talvez pensante, mas ao mesmo tempo detractor obstinado dos Católicos e do Cristianismo universal.

Nada diminuiu até agora esta minha convicção.

E que é que o nacionalismo – sobretudo/mesmo o racialista – tem a ganhar com aprofundar ódios e suscitar mais rejeições?

A vaidade de ser compreendido e talvez até querido de alguns grupos ou mesmo movimentos estrangeiros de igual cariz racialista ou que originalmente o foram ?

Compreenda-se que também o preconceito do exclusivo racial tem de ser abandonado pelos verdadeiros nacionalistas, como outros preconceitos dos velhos nacionalismos, historicamente de mera origem circunstancial, já o foram também.

Para se recuperar as Nações e o nacionalismo.

A.C.R.

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