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2004/02/09

Já chega de balanço do Nacionalismo português moderno? E que podemos esperar do futuro, ou o futuro esperar de nós? 

(continuação do post de 2004/02/06)

Falámos nos últimos posts do eco dado nestes sete meses, na blogosfera nacional, consciente ou inconscientemente, às acções e organizações promovidas pelo grupo neo-nacionalista português de inspiração católica, ao longo dos últimos quase quarenta anos, para falar só do seu período de visibilidade pública.

Dei aí por referências mais ou menos desenvolvidas ao Círculo de Estudos Sociais Vector, à revista “Resistência”, ao MPP – Movimento Popular Português, à Universidade Livre.

Podem ler-se elas no “Sexo dos Anjos”, no “Último Reduto” (aqui e aqui), no "Cataláxia", no "Bloguítica" ...

Falam só de uma parte, embora a mais importante, creio, das acções do grupo. Chamemos-lhe grupo do “Vector”, por ser a designação talvez mais abrangente e, seguramente, a mais próxima das suas origens e da génese das suas diversas manifestações.

As acções que foram referidas parecem, porém, bastantes e de suficiente importância para por elas só o grupo neo-nacionalista se dever orgulhar de uma das poucas obras persistentes e coerentes do nacionalismo português na 2ª metade do séc. XX, exclusivamente a dever-se directamente à sociedade civil e sem subsídios de ninguém, senão dos seus próprios animadores e militantes.

Poderia dizer-se que nós, os do grupo, só haveremos de ter “inveja”, em matéria de realizações, por não termos conseguido, em certa medida, desenvolver uma acção política e cultural tão profunda como a de.... Como a de uma só organização dos nacionalistas portugueses, no mesmo período, uma organização que aliás nada tem de político no sentido corrente... Vejam lá! Vejam só!... Estou a pensar na Editorial Verbo. É um caso único...

Mas, por isso. Fiquei com a impressão de que o Caro “Manuel Azinhal”, do “Sexo dos Anjos”, não me levou a sério quando escrevi no último poste que o MPP – Movimento Popular Português foi uma criação também do grupo do Vector.

Mas foi, hei-de contar.

Não hoje, que já não me sobra tempo.

A.C.R.

(continua num próximo post)

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