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2004/02/05

APELO ASSIMILADO? 




Do livro “Em Defesa da Vida”
Editado por Nova Arrancada, S.A.

NUNO SERRAS PEREIRA


1. São, ainda, poucos os que compreenderam a importância e a seriedade do desafio que nos foi lançado com a encíclica “O Evangelho da Vida”. O que está em jogo na defesa da vida toda e de todos é, também, a salvaguarda da liberdade (nnº 19, 96), da igualdade (57), da democracia (19, 70, 101), do direito (4, 18, 20). “As argumentações da encíclica nestes pontos são extraordinariamente convincentes” (Casini). “Urge (pois) uma mobilização geral das consciências e um esforço ético comum, para se pôr em prática uma grande estratégia a favor da vida.” (95). “Somos enviados como povo. O compromisso de servir a vida incumbe a todos e a cada um. É uma responsabilidade tipicamente ‘eclesial’, que exige a acção concertada e generosa de todos os membros e estruturas da comunidade cristã.” (79).

2. Nenhuma pessoa razoável “tentará justificar a fome de populações inteiras, o tráfico de droga, as guerras de ‘purificação’ ou de ‘limpeza étnica’ ou outras formas de deliberada violência e de morte de seres humanos; todavia o aborto, que todos os anos mata 40 milhões de pessoas, não só é promovido mas também financiado por vários governos” (O’ Connor, cf. 10). Este “género de atentados, relativos à vida nascente [...] apresentam novas características e levantam problemas de singular gravidade: é que, na consciência colectiva, tendem a perder o carácter de ‘crimes’ para assumirem, paradoxalmente, o de ‘direitos’, a ponto de se pretender um reconhecimento legal por parte do Estado e a consequente execução gratuita pelos profissionais de saúde”. (Cf. 11). Trata-se de “uma objectiva conjura contra a vida em que se acham também implicadas Instituições Internacionais, empenhadas em encorajar e programar verdadeiras campanhas para difundir [...] o aborto”. (17).

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