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2004/02/05

Para um Balanço do Nacionalismo Português (III) 

A propósito da Universidade Livre e outras realizações.
O que os outros blogues dizem.



(continuação do post de 2004/02/04)

Já dissemos de referências que aí se fizeram a iniciativas do grupo de há quase quarenta anos, iniciativas que o tornaram uma entidade publicamente visível.

Começámos naturalmente pela “Resistência” e pelo VECTOR.

A “Resistência” tem sido particularmente considerada, creio que pelo lado da marca doutrinária, cultural e crítica de que ficaram muitos testemunhos.

É vulgar, por exemplo, encontrar pessoas de gerações de diversas idades que se me “gabam” de, nas suas casas, haver ainda colecções completas dela e de serem seus leitores, vinculados.

Penso ser relativamente conhecido o papel que teve na luta contra o PREC.

O mesmo se dirá do VECTOR, porque ambos desmascaram muito cedo a traição comunista e anti-nacional que, através do PREC, ameaçou Portugal e tudo o que era português.

Um blogue chegou já a falar desenvolvidamente do MPP – Movimento Popular Português, citando o próprio relatório do MFA sobre o 28 de Setembro, o qual acusava o MPP de estar entre as forças que, no mínimo, criaram o ambiente para a suposta intentona de 28/09/1974.

O MPP foi realmente o primeiro “partido” pós-25 Abril que atacou frontalmente o PCP e a sua acção de traição a Portugal; e o MPP foi uma criação principalmente do CESV, através dum grupo de dirigentes seus, que aliás também souberam extinguir o MPP, quando se descobriu a infiltração dele por uns tantos “militantes” mais que suspeitos.

Depois foi o PDC – Partido da Democracia Cristã, onde o mesmo grupo do CES Vector também desempenhou um papel que já foi publicamente contado. Mas, até agora, não soube eu na blogosfera de qualquer referência ao PDC.

A criação mais espectacular do grupo do VECTOR/Resistência terá sido, porém, a Universidade Livre, para o que o VECTOR foi solicitado por um ou dois elementos muito ligados às Universidades públicas antes do 25 - A, os quais com enorme empenho nos pediram para tornarmos a iniciativa de lançar a UL.

Bem, a ideia desses elementos, para falar rigorosamente, não era de uma Universidade, mas apenas de um centro de aulas preparatórias para o acesso às Universidades públicas e de acompanhamento e reforço dos cursos delas, que andavam completamente pelas ruas da amargura, em 1974-79.

O grupo do CESV é que insistiu em que o projecto fosse transformado no projecto duma Universidade privada, como veio a acontecer.

Disto nada podiam saber os jovens responsáveis dos vários blogues que já largamente referiram a UL, a propósito do estado a que chegou o ensino universitário privado, em Portugal, quase todo ele directamente derivado — mesmo quando por maus caminhos — do que foi a Universidade Livre.

A.C.R.

(continua num próximo post)

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